A pessoa que te parecia de suma importância, na área da afetividade, sem a qual, a vida perderia o sentido;
a jóia pela qual te empenhaste com denodo pelo conseguir;
a posição social que te significava razão primacial da luta;
a viagem de férias que te representava um triunfo, incitando-te a um empenho hercúleo;
a casa confortável que desejavas e por cuja conquista laboraste até a exaustão;
A embriaguez dos sentidos porque anelavas com incontida ansiedade, que se te fez habitual, e outras tantas coisas, agora, que as circunstâncias mudaram, que amealhaste experiências diferentes, parecem de pequena monta, na conjuntura em que te encontras.
Há pessoas e coisas que valem o que lhe atribuis, porque destituídas intrinsecamente do conteúdo essencial para propiciar paz e preencher vazios da alma.
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O tempo, na sua incontida sucessão, encarrega-se de situar tudo nos seus devidos lugares.
Em razão disso, não te afadigues, em desconcerto íntimo, na busca das coisas externas.
Empenha-te por uma incursão no desconhecido país do espírito, descobrindo o de que e de quem realmente necessitas para o milagre de uma vida plena.
Surpreender-te-ás com os valores que, em realidade, têm estrutura para servir de base ao edifício da felicidade por que lutas.
Identificarás, que toda conquista se realiza, quando verdadeira, de dentro para fora do próprio ser.
Neste afã superam-se aparências e ilusões, despertando-se para a realidade profunda da vida.
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A questão de emergência que te diz respeito é a do auto-aprimoramento pela ação digna do bem.
Esta realização da reforma moral auxiliar-te-á a vencer a ilusão, antes que ela te domine e te abandone após exaurir-te.
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Propõe-te a emergência da conduta reta, da qual decorrerão a consciência tranqüila e a paz do coração.
Estas conquistas de valor inquestionável jamais te defraudarão em qualquer tempo, lugar ou situação, antes seguindo contigo, além da vida física para conceder-te felicidade.
(De “Alerta”, de Divaldo P. Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis)
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