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domingo, 3 de julho de 2011

Falando de Ingratidão

Uma antiga lenda judia nos fala de um homem condenado a morte.
Ia ser apedrejado.
Os carrascos lhe jogavam grandes pedras.
O réu suportou o terrível castigo em silêncio. Nenhum grito se fez ouvir.
Na sua condição de réu, compreendia que a desgraça havia caído sobre ele e que seu grito de nada lhe serviria.
Ao ser apedrejado em praça pública, passou por ali um homem que havia sido seu amigo.
Pegou uma pedra pequena e atirou lhe na direção. Atirará uma pedra pequena somente para demonstrar não ser mais do seu partido.
O pobre condenado, atingido pela diminuta pedra, deu um grito estridente.
O Rei, que a tudo assistia, ordenou que um de seus homens perguntasse ao réu o porquê dele ter gritado tanto ao ser atingido pela insignificante pedra, depois de ter suportado sem se perturbar com as grandes.
O condenado respondeu:
- As pedras grandes foram atiradas por homens que não me conheciam, por isso me calei. Mas o pequeno seixo foi jogado por um homem que foi meu companheiro e amigo. Por isso gritei.
Lembrei de sua amizade nos tempos de minha felicidade.
E agora vi sua felicidade quando me encontro na desgraça.
O Rei compadeceu-se do réu e ordenou que o colocassem em liberdade; dizendo que mais culpado do que ele era aquele que abandonou o amigo na sua desgraça.

Ingratidão é o sentimento que somente floresce nos corações de pessoa enfermiça. É a moléstia característica do caráter que requer o remédio da compaixão.
A lenda nos mostra quando dói à ingratidão das pessoas, sejam os amigos ou os familiares. Naturalmente quanto mais estimamos e confiamos em alguém, mais nos atormenta a sua traição.
É importante, pois, que examinemos as ações dos outros, mas também as ações que perpetuamos. Observemos se não fomos piores em nossas ingratidões, principalmente com aqueles que estendem a sua preciosa amizade, a nós, por longos anos.
Não sejam as pequenas ou as grandes rugas que nos permita agredir de forma cruel os que em tempos anteriores sustentaram as nossas lutas.
Se passas pela ingratidão, não te entristeça. É melhor receber a ingratidão do praticá-la em relação ao próximo. E se for a ingratidão filial, guarde a piedade para com eles e dá-lhes mais carinho e amor. A paciência se faz presente a todos os instantes, porque a ingratidão dos filhos é o mais reprovável engano que os mesmos podem cometer em sua marcha evolutiva.

Redação do Momento Espírita com base na lenda judia Os amigos - livro Lendas, Fábulas e Apólogos

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