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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Final de Um Ano

Mais uma vez chegamos ao final de um ano.
Devemos agradecer ao nosso Pai Celestial por todas as oportunidades
que nos foram concedidas para que nos tornássemos espíritos melhores.
Há aqueles que souberam aproveitar as oportunidades de praticar
o bem e a caridade, sendo que chegaram ao final desse ciclo melhores
como pessoas e mais enriquecidos com os tesouros que são imperecíveis,
e, que são os únicos que levarão pela eternidade.
De outro lado, infelizmente há aqueles que permaneceram inertes
diante das oportunidades, pensando somente em si mesmos,
cuidando somente dos bens materiais, os quais fatalmente terão
que abandonar na Terra, no momento em que forem chamados para retornar
ao verdadeiro Lar. Tornaram-se mais ricos materialmente
e mais pobres no que tange ao crescimento espiritual.
Neste último dia do ano, façamos um balanço de nós mesmos
e se nosso saldo espiritual for negativo,
repensemos e iniciemos o novo ano aproveitando as oportunidades
e acumulemos os bens imperecíveis que só cabem na alma
e são os únicos que realmente terão valor para a eternidade.
Esses bens da alma não serão corroídos pelas traças nem pela ferrugem,
tampouco serão roubados de nós! Pensemos nisso!

Gotas de Paz

domingo, 23 de dezembro de 2012

Os presentes que devemos trocar nesse Natal

Muitos se preocupam com a ceia de Natal, com a festa e presentes.
As pessoas se lembram até mesmo daqueles menos afortunados
e nesta época sentem a necessidade de auxiliá-los também.
Esta é uma atitude bastante válida, pois de certo modo demonstra
a busca pela confraternização e união entre as pessoas, bem como
a lembrança daqueles que tanto amamos, nesta data tão especial.
Ainda assim, não nos esqueçamos do principal motivo desta comemoração: Jesus.
Lembremo-nos do nosso querido Mestre Divino e meditemos em seus
ensinamentos e no seu exemplo de amor e virtudes. Quais seriam
os presentes que Jesus gostaria que trocássemos uns com os outros neste Natal?
Objetos e bens materiais que são perecíveis e nada acrescentam
ao nosso Espírito, ou aqueles presentes que serão eternos como o Amor,
a Caridade, a Solidariedade, a Paciência, o Carinho, o Respeito
e tantas outras virtudes, que nos trazem a paz e a felicidade real e eterna?
A lista de presentes que Jesus nos recomenda e gostaria que trocássemos
entre nós é infinita, porém não são palpáveis. Podemos senti-los,
que é mais importante do que vê-los.
Portanto, não nos preocupemos com o valor material das coisas,
mas sim com os sentimentos que temos por aqueles que nos rodeiam
e que cultivamos dentro de cada um dos nossos irmãos de jornada.
Nesta noite de Natal, se você tiver alguma desavença ou diferença
com alguém, presenteie-o com o perdão, a indulgência e a misericórdia,
estendendo a bandeira da paz, e saiba que com esta atitude estará
presenteando o verdadeiro homenageado da noite, Jesus.
Ao agirmos dentro dos preceitos Divinos, significa que aceitamos Jesus
dentro de nós e esse é o verdadeiro presente que Ele espera de nós
e que durará por toda a eternidade:
“O Amor Incondicional por Todos os Nossos Irmãos”.
Que este Natal seja repleto de Paz e muito Amor, com Jesus no coração!

Tempo de Natal

De tempos em tempos, a natureza se renova,
Transformando o ar, a terra e a água.
Trazendo a chuva, que dissipa, limpa e purifica o ambiente.
Revolvendo a terra, preparando-a para o germinar da semente.
As águas que banham o corpo, aliviam a alma e a sede vem saciar,
Encorajando-nos cada vez mais no caminho, a continuar.

Plantas, flores, frutos se renovam por toda parte,
Animais lutam pela sobrevivência,
E o cantar dos pássaros nos traz a calma, a paciência.
Fauna e flora se unem, então, para agradecer ao Maestro Divino,
Por tão magnífica confraternização.

E o Homem? E o ser humano? Como vai?
E nós, o que pensamos?
Como estamos nos comportando, após vários natais?
Já deixamos de lado, os vícios?
Os compromissos inúteis e fúteis?

Natal!! Ah! Natal!!
Natal também é tempo para renovação,
Haverá tempo em que prevalecerá uma só meta:
O auxilio aos mais necessitados.
Comemorações, confraternizações,
Somente através de compassivos e fraternos corações em festa.

Deixaremos de buscar os excessos, os supéfluos,
Nem alcoólicos, nem gula, nem irmãos menos avisados,
Irão nos levar a cometer exageros de espécie alguma.
Vivamos a vida com sabedoria para ajudar aos outros,
Pois a natureza Divina nos cobra constantemente,
Boas notas na Escola Terrena.

E que Jesus, o Divino Professor, nos mostre sempre,
O caminho verdadeiro a seguir, sem desistir.
O Natal seja de Paz, Alegria e Esperança por dias melhores,
Para que todos busquem Deus e Jesus, na Prece, na Luz,
E na Fé, sejam fortes.


Desconheço o Autor

Árvore Viva

Neste Natal, ilumine-se!
Faça-se árvore viva que irradia alegria.
Onde chegar, brilhe uma força que motiva.
Seja o seu falar, carregado de esperança.
Acreditando no mundo com atitudes de adulto,
mas sem perder jamais, a ternura da criança.

Neste Natal, rodeie-se de presentes.
Leve com você para doação espontânea, muito carinho.
Um cesto cheio de abraços fraternos, demorados, atentos.
Um saco cheio de gentilezas que vai espalhar em todo lugar.
E no centro da sua árvore viva, muitos pacotes de amor.
E com o amor, saia perdoando os que te ofenderam,
pedindo perdão para os ofendidos.

Neste Natal, enfeite-se!
Vista seu melhor sorriso e use-o sem medidas.
Use a generosidade, a compaixão, e fuja da maledicência.
Decore a sua alma com bons pensamentos e pratique-os.
Por fim, acenda no topo da sua árvore uma luz,
levando no rosto a serenidade do dono da festa,
por onde você for, leve Jesus.
Feliz Natal!

Paulo Roberto Gaefke

domingo, 16 de dezembro de 2012

A Loucura da Violência

Entre as expressões do primarismo, no mercado das paixões humanas, destaca-se com realce a violência, espalhando angústia e dor.
Remanescente dos instintos agressivos, ela estiola as mais formosas florações da vida, estabelecendo o caos.
Em onda volumosa arrasa, deixando destroços por onde passa, alucinada.

Na raiz da violência encontra-se a falta de desenvolvimento do senso moral, que o espírito aprimora através da educação, do exercício dos valores éticos, da amplitude de consciência.
Atavismo cruel, demora de ser transformada em ação edificante, face às suas vinculações com os reflexos instintivos do período animal, que se prolongam, perturbadores.
Não apenas gera aflição, quando desencadeada, como também provoca reações equivalentes em sucessão quase incontrolável, arrebentando tudo quanto se lhe opõe no percurso destrutivo.
Todo o empenho em favor da preservação dos valores morais deve ser colocado a serviço da paz, como antídoto à força devastadora da violência.

Pequenos exercícios de autocontrole terminam por criar hábitos de não-violência.
Disciplinas mentais e silêncios fortalecidos pela confiança em Deus geram a harmonia que impede a instalação desse desequilíbrio.
Atividades de amor, visando o bem e o progresso da criatura humana e da sociedade, constituem patamar de resistência às investidas dessa agressividade.
Reflexões em torno dos deveres morais produzem a conscientização do bem, gerando o clima que preserva os sentimentos da fraternidade.
A violência é adversária do processo de evolução, fomentadora da loucura. Quem lhe tomba nas garras exaure-se, e, sem forças, termina no abismo do auto-aniquilamento ou do assassínio...

A violência disfarça-se no lar, quando os cônjuges não respeitam os espaços, os direitos que lhes cabem reciprocamente;
quando os filhos se sentem preteridos por falsos valores do trabalho, do dinheiro, do poder...
Na sociedade, quando os preços escorcham os necessitados;
quando os interesses pessoais extrapolam os seus limites e perturbam os outros;
quando a comodidade e os prazeres de alguns agridem os compromissos e os comportamentos alheios;
quando as injustiças sociais estiolam os fracos a benefício dos fortes aparentes;
quando os sentimentos inferiores da maledicência, da calúnia, da inveja, da traição, do suborno de qualquer tipo, da hipocrisia, disseminam suas infelizes sementes;
quando os pendores asselvajados não encontram orientação;
quando as ilusões e fugas, os vícios e aliciamentos levam às drogas, ao sexo desvairado, às ambições absurdas, explodindo nas ruas do mundo e invadindo os lares;
quando os governantes perdem a dignidade e estimulam a prevalência da ignorância, provocando guerras nacionais e internacionais...
A violência, de qualquer natureza, é atraso moral, síndrome do primitivismo humano remanescente.

O homem e a mulher estão fadados à paz, à glória estelar.
Assim, liberta-te daqueles remanescentes agressivos que terminam insuflando-te reações infelizes.
Se te compraz ainda mantê-los, tem a coragem de te violentares, superando-os ou domando-os, e contribuirás para o apressar do progresso humano.
Como não te é lícito conivir com o erro, ensina pela retidão os mecanismos da felicidade, evitando a ira, a cólera, o ódio.
A ira é fagulha que ateia o fogo da violência. A cólera é combustível que a mantém, e o ódio é labareda que a amplia.
Pensa em Jesus, e, em qualquer circunstância, interroga-te como Ele agiria, se estivesse no teu lugar. Tentando-o, lograrás imitá-lO, fazendo como Ele, sem nenhuma violência.

Joanna de Ângelis/ Divaldo Franco
Da obra: Momentos Enriquecedores.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Tristeza

O pessimismo é uma característica muito em evidência na Terra.
Muitos chegam a cultivá-lo, com sofreguidão.
Esses estão sempre dispostos a ver prenúncio de tragédia em qualquer notícia.
Costumeiramente, apegam-se aos aspectos negativos do que lhes vem ao conhecimento.
Na música, prestam atenção nos ritmos e vertentes menos promissores.
Acham que toda crise é destinada a se aprofundar.
Identificam na Humanidade uma maldade que só faz crescer.
Com esse proceder, lentamente se afundam em amargor e tristeza. Deixam de cultivar a esperança. Sua palavra é a do desânimo.
Parecem considerar sinal de sofisticação e inteligência ser o mensageiro da desgraça.
O Apóstolo dos gentios, Paulo de Tarso, em sua Segunda Epístola aos Coríntios, escreveu sobre essa tendência humana.
Ele registrou que a tristeza, segundo Deus, opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar. Mas que a tristeza do mundo gera a morte.
Conforme se observa nessa advertência, há duas espécies de tristeza.
A primeira é uma tristeza segundo Deus. A segunda é uma tristeza segundo a Terra.
A primeira propicia solucionar problemas atinentes à vida verdadeira.
A segunda é caminho para a morte, como símbolo de estagnação, de desvio dos sentimentos.
A tristeza, segundo a Terra, existe em todos os que consideram virtude a lamentação incessante.
Ela reside em quem cultiva a desesperança e o tédio continuado.
Em quem se recusa obstinadamente em ver o aspecto positivo das coisas.
Para essas pessoas, qualquer pequeno problema produz desânimo.
São tristes pela ausência do dinheiro que lhes permita viver com os luxos que desejam.
Torturam-se porque não conseguem levar a melhor sobre seus desafetos.
Lastimam-se pela impossibilidade de satisfazer sua vaidade nos brilhos do mundo.
Trata-se dos viciados na queixa doentia, incapazes de encontrar prazer nas pequenas ocorrências da vida.
Tal é a tristeza do mundo, que prende o Espírito na teia de reencarnações corretivas e dolorosas.
Entretanto, raros homens se tocam da tristeza segundo Deus.
Muito poucos contemplam a si próprios, considerando a extensão das falhas que lhes dizem respeito.
Raríssimos consideram entristecidos a posição inferior em que se encontram, na longa marcha para a reestruturação da vida.
Por certo essa análise sincera causa desconforto porque dela surge clara a necessidade de retificar os próprios caminhos.
Ela faz com que o homem reconheça a necessidade de perdoar, de compreender e servir.
Quem avança por esse caminho redentor por vezes chora.
Mas jamais atinge o plano do soluço enfermiço e da inutilidade.
Afinal, sabe se reajustar, valendo-se do tempo e do esforço próprio para edificar um novo destino.

Pensemos nisso.


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 130, do livro Caminho, Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier

sábado, 1 de dezembro de 2012

Auxiliarás por amor

Auxiliarás por amor nas tarefas do benefício.
Não te deixarás seduzir pelo verbo fascinante dos que manejam o ouro da palavra para incrementar a violência em nome da liberdade e dos que te induzam a crer seja a vida um
fardo de desenganos.

Adotarás a disciplina por norma de ação em teu ambiente de trabalho renovador, e educar-te-ás na orientação do bem, elevando o nível da existência e sublimando as circunstâncias.

De muitos ouvirás que não adianta sofrer em proveito dos outros e nem semear para sustento da ingratidão; entretanto, recordarás os benfeitores anônimos que te amaciaram o caminho, apagando-se tantas vezes para que pudesses brilhar.

Rememorarás a infância, no refúgio doméstico, e perceberás que te ergueste, acima de tudo, da bondade com que te agasalharam o coração. Não conseguiste a ternura materna com recursos amoedados, não remuneraste teu pai pelo teto em que te guardou a meninice, não compraste a afeição dos que te equilibraram os passos primeiros e nem pagaste o carinho daqueles que te alçaram o pensamento à luz da oração, ensinando-te a pronunciar o nome de Deus!...

Reflete nas raízes de amor com que o Todo-Misericordioso nos plasmou os alicerces da vida, e colabora onde estejas para que o bem se erija por sustentáculo de todos.

Enxergarás, nos que te rodeiam, irmãos autênticos, diante da Providência Divina. Ajudarás os menos bons para que se tornem bons, e auxiliarás os bons a fim de que se façam melhores.

Se a perturbação te dificulta o caminho, serve, sem alarde, e a trilha de libertação se te abrirá, propiciando-te acesso à frente.

Se ofensas te apedrejam, escuda-te no dever bem cumprido e serve sempre, na certeza de que a bondade com a força do tempo é a meia natural de todos os reajustes.

Muitos, mandam, exigem, dispõem ou discutem... Serás aquele que serve, o samaritano da benção, o entendimento dos incompreendidos, a luz dos que se debatem nas sombras, a coragem dos tristes e o apoio dos que se afligem na retaguarda!... E, ainda quando te vejas absolutamente a sós, no ministério do bem, serás fiel à obrigação de servir, lembrando-te de que, certo dia, um anjo na forma de um homem escalou um monte árido em supremo abandono, carregando a cruz do próprio sacrifício, mas porque servia e servia, perdoando e perdoando, fez nas trevas da morte o sol das nações, em perenidade de luz e amor para o mundo inteiro.

Emmanuel/Chico Xavier