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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Luz do Amor

Cultiva o amor, qual o fizesses a um campo fértil, de onde planejasses retirar a subsistência. Toda a colheita futura resultará de como programes, executes e assistas a sementeira.
De origem divina, o amor está latente no homem, que deve fazê-lo germinar e crescer, propiciando-lhe os fatores necessários, sem os quais dificilmente se desenvolverá.
O amor substitui o personalismo dissolvente, unindo os homens numa família sadia.
Consegue arrancar pela raiz o egoísmo , gerador da miséria de múltiplos aspectos que infelicita os homens.
O amor é como a luz - imprescindível para a vida.
O amor é como o ar - impossível existir, na Terra, sem ele.
O homem que vive sem amar, ainda não aprendeu a viver, se deteriora, reaparecendo em expressões menos felizes, porque ninguém pode sobreviver sem a sua presença...
Reaparece, então, em forma de amargura - amor enfermo;
em manifestação de ódio - amor selvagem;
em paixão de posse - amor desequilibrado;
em revolta surda - amor despeitado;
como egoísmo - amor pessoal mórbido;
como queixa e competição - amor ciumento;
como vingança - amor desesperado.
Quando o homem ama, fomenta a vida e o progresso.
Em sua volta floresce a esperança e o bem se irradia em todas as direções - amor fraterno;
a renúncias e a abnegação fazem parte do cotidiano - amor sacrifício;
a felicidade se espraia onde ele surge - amor bondade;
o perdão reanima os arrependidos - amor indulgência;
a alegria reina em pleno campo da miséria - amor caridade...
E porque Deus é amor, ei-lo em todo lugar dinamizando o homem e dignificando a vida.
Ama, pois, sem cessar, tornando-te um campo onde sempre medrem a ternura e a misericórdia, em nome do Amor Supremo.


Joanna de Ângelis/Divaldo Franco
Da Obra: Luz da Esperança

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