Não os enxergarás com os olhos de carne, nem os escutarás com os ouvidos do corpo.
Entretanto, eles se projetarão na tela do teu pensamento e ressoarão na acústica da tua alma.
Quando a mágoa desejar alojar-se em teu peito, eles te concitarão a removê-la com o trabalho no campo do Bem.
Se a enfermidade difícil ameaçar-te o equilíbrio, eles te farão companhia, sustentando-te o ânimo.
Se a morte arrebatar-te esse ou aquele afeto, eles te falarão da vida além do túmulo, fortalecendo-te a fé no reencontro inevitável, mais além.
Não alcançaram a angelitude, mas já aprenderam a ler a vida pelo alfabeto do amor.
Não ostentam títulos transitórios, mas trazem a alma marcada pela chama viva da solidariedade.
Não se apresentam como donos da verdade, mas seguem fiéis à verdade do progresso inevitável mediante a cooperação na obra do Pai.
Por isso, ante as pedras do caminho, não te desesperes, nem desanima.
Silencia a mente, buscando sintonizar com o Mais Alto, e poderás registrar-lhes a presença bondosa e fraterna, acompanhando-te e sustentando-te.
Ouvirás, sua voz dizendo que não segues a sós.
São os teus amigos da Espiritualidade, a quem te encontras vinculado pelos laços do amor que o tempo não apaga e a morte não consome.
Em tudo, busca entrar nas faixas mentais em que eles te buscam envolver porque, haja o que houver, hoje, amanhã e sempre, eles velam por ti.
Irmã Scheilla/Clayton Levy
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