1) Você receberá um corpo. Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu todo o tempo.
2) Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida. A cada dia, terá oportunidade de aprender lições. Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes. 3) Não há erros, apenas lições. O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. Os experimentos 'mal sucedidos' são parte do processo, assim como experimentos que, em última análise, funcionam.
4) Cada lição é repetida até ser aprendida. Ela será apresentada à você sob várias formas. Quando você a tiver aprendido, passará para a próxima.
5) Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.
6) 'Lá' só será melhor que 'aqui' quando o seu 'lá' se tornar um 'aqui'. Você simplesmente terá um outro 'lá' que novamente parecerá melhor que 'aqui'.
7) Os outros são apenas espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflita algo que você ame ou deteste em você mesmo.
8) O que você faz da sua vida é problema seu. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que você faz com eles não é da conta de ninguém. A escolha é sua.
9) As respostas para as questões da vida estão dentro de você. Você só precisa olhar, ouvir e confiar.
10) Você se esquecerá de tudo isso, e ainda assim, você se lembrará.
Fonte: Luz de uma Nova Era
"Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta." Chico Xavier
Bem Vindo!
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Carta de um pai ao seu filho
Amado Filho,
O dia em que este velho já não for o mesmo, tenha paciência e me compreenda.
Quando eu derramar comida sobre minha camisa e esquecer como amarrar meus sapatos, tenha paciência comigo e se lembre das horas que passei te ensinando a fazer as mesmas coisas.
Se quando conversa comigo, repito e repito as mesmas palavras e sabes de sobra como termina, não me interrompas e me escute. Quando era pequeno, para que dormisse, tive que contar-lhe milhares de vezes a mesma estória até que fechasse os olhinhos.
Quando estivermos reunidos e, sem querer, fizer minhas necessidades, não fique com vergonha e compreenda que não tenho a culpa disto, pois já não as posso controlar. Pensa quantas vezes quando menino te ajudei e estive pacientemente a seu lado esperando que terminasse o que estava fazendo.
Não me reproves porque não queira tomar banho; não me chames a atenção por isto. Lembre-se dos momentos que te persegui e os mil pretextos que tive que inventar para tornar mais agradável o seu banho.
Quando me vejas inútil e ignorante na frente de todas as coisas tecnológicas que já não poderei entender, te suplico que me dê todo o tempo que seja necessário para não me machucar com o seu sorriso sarcástico.
Lembre-se que fui eu quem te ensinou tantas coisas.
Comer, se vestir e como enfrentar a vida tão bem com o faz, são produto de meu esforço e perseverança.
Quando em algum momento, enquanto conversamos, eu chegue a me esquecer do que estávamos falando, me dê todo o tempo que seja necessário até que eu me lembre, e se não posso fazê-lo não fique impaciente; talvez não fosse importante o que falava e a única coisa que queria era estar contigo e que me escutasse nesse momento.
Se alguma vez já não quero comer, não insistas. Sei quando posso e quando não devo.
Também compreenda que, com o tempo, já não tenho dentes para morder, nem gosto para sentir.
Quando minhas pernas falharem por estarem cansadas para andar, dá-me sua mão terna para me apoiar, como eu o fiz quando começou a caminhar com suas fracas perninhas.
Por último, quando algum dia me ouvir dizer que já não quero viver e só quero morrer, não te enfades. Algum dia entenderás que isto não tem a ver com seu carinho ou o quanto te amei.
Trate de compreender que já não vivo, senão que sobrevivo, e isto não é viver.
Sempre quis o melhor para você e preparei os caminhos que deve percorrer.
Então pense que com este passo que me adianto a dar, estarei construindo para você outra rota em outro tempo, porém sempre contigo.
Não se sinta triste, enojado ou impotente por me ver assim. Dá-me seu coração, compreenda-me e me apóie como o fiz quando começaste a viver.
Da mesma maneira que te acompanhei em seu caminho, te peço que me acompanhe para terminar o meu.
Dê-me amor e paciência, que te devolverei gratidão e sorrisos com o imenso amor que tenho por você.
Atenciosamente,
Teu Velho
Levi da Silva Barreto
O dia em que este velho já não for o mesmo, tenha paciência e me compreenda.
Quando eu derramar comida sobre minha camisa e esquecer como amarrar meus sapatos, tenha paciência comigo e se lembre das horas que passei te ensinando a fazer as mesmas coisas.
Se quando conversa comigo, repito e repito as mesmas palavras e sabes de sobra como termina, não me interrompas e me escute. Quando era pequeno, para que dormisse, tive que contar-lhe milhares de vezes a mesma estória até que fechasse os olhinhos.
Quando estivermos reunidos e, sem querer, fizer minhas necessidades, não fique com vergonha e compreenda que não tenho a culpa disto, pois já não as posso controlar. Pensa quantas vezes quando menino te ajudei e estive pacientemente a seu lado esperando que terminasse o que estava fazendo.
Não me reproves porque não queira tomar banho; não me chames a atenção por isto. Lembre-se dos momentos que te persegui e os mil pretextos que tive que inventar para tornar mais agradável o seu banho.
Quando me vejas inútil e ignorante na frente de todas as coisas tecnológicas que já não poderei entender, te suplico que me dê todo o tempo que seja necessário para não me machucar com o seu sorriso sarcástico.
Lembre-se que fui eu quem te ensinou tantas coisas.
Comer, se vestir e como enfrentar a vida tão bem com o faz, são produto de meu esforço e perseverança.
Quando em algum momento, enquanto conversamos, eu chegue a me esquecer do que estávamos falando, me dê todo o tempo que seja necessário até que eu me lembre, e se não posso fazê-lo não fique impaciente; talvez não fosse importante o que falava e a única coisa que queria era estar contigo e que me escutasse nesse momento.
Se alguma vez já não quero comer, não insistas. Sei quando posso e quando não devo.
Também compreenda que, com o tempo, já não tenho dentes para morder, nem gosto para sentir.
Quando minhas pernas falharem por estarem cansadas para andar, dá-me sua mão terna para me apoiar, como eu o fiz quando começou a caminhar com suas fracas perninhas.
Por último, quando algum dia me ouvir dizer que já não quero viver e só quero morrer, não te enfades. Algum dia entenderás que isto não tem a ver com seu carinho ou o quanto te amei.
Trate de compreender que já não vivo, senão que sobrevivo, e isto não é viver.
Sempre quis o melhor para você e preparei os caminhos que deve percorrer.
Então pense que com este passo que me adianto a dar, estarei construindo para você outra rota em outro tempo, porém sempre contigo.
Não se sinta triste, enojado ou impotente por me ver assim. Dá-me seu coração, compreenda-me e me apóie como o fiz quando começaste a viver.
Da mesma maneira que te acompanhei em seu caminho, te peço que me acompanhe para terminar o meu.
Dê-me amor e paciência, que te devolverei gratidão e sorrisos com o imenso amor que tenho por você.
Atenciosamente,
Teu Velho
Levi da Silva Barreto
domingo, 25 de novembro de 2012
Depressões
Se trazes o espírito agoniado por sensações depressivas, concede ligeira pausa a ti mesmo, no capítulo das próprias aflições, a fim de raciocinar.
Se alguém te ofendeu, desculpa.
Se feriste alguém, reconsidera a própria atitude.
Contratempos do mundo estarão constantemente no mundo, onde estiveres. Parentes difíceis repontam de todo núcleo familiar.
Trabalho é Lei do Universo.
Disciplina é alicerce da educação.
Circunstâncias constrangedoras assemelham-se a nuvens que aparecem no firmamento de qualquer clima.
Incompreensões com relação a caminho e decisões que se adotem são empeços e desafios, na experiência de quantos desejem equilíbrio e trabalho.
Agradar a todos, ao mesmo tempo, é realização impossível.
Separações e renovações representam imperativos inevitáveis do progresso espiritual.
Mudanças equivalem a tratamento da alma para os ajustes e reajustes necessários à vida.
Conflitos íntimos marcam toda criatura que aspire a elevar-se.
Fracassos de hoje são lições para os acertos de amanhã.
Problemas enxameiam a existência de todos aqueles que não se acomodam com estagnação.
Compreendendo a realidade de toda a pessoa que anseie por felicidade e paz, aperfeiçoamento e renovação, toda vez que sugestões de desânimo nos visitem a alma, retifiquemos em nós o que deva ser corrigido e abraçando o trabalho que a vida nos deu a realizar, prossigamos à frente.
Emmanuel/Chico Xavier
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Você foi vítima de maus tratos?
"A consciência dos sentimentos da infância não mata, liberta".
Alice Miller
Você se lembra do que aconteceu em sua infância? Pensa que é melhor não lembrar para não sentir a dor? É comum as pessoas dizerem que não querem se lembrar de fatos que aconteceram no passado, mas se esquecem que não é o fato de lembrar que traz dor, a dor já está lá dentro, e reprimir essa dor poderá determinar suas escolhas, sem que perceba. Sim, conscientemente podemos agir como se não tivéssemos vivido situações de maus-tratos (psicológico/físico e/ou sexual), mas, infelizmente, essa negação não apaga nossa história e ainda pode nos fazer reviver aquilo que fazemos tanto esforço para esquecer. Como assim? Você já deve ter ouvido sobre repetição de padrão ou compulsão a repetição, que nada mais é que um padrão de comportamentos que se repetem. É um processo inconsciente, mas muito real.
Muitas de nossas escolhas são inconscientes e, dessa forma, determinadas pela nossa história de vida. Concordo que muitas situações são esquecidas como defesa, do contrário, não suportaríamos tanta dor. E para sobrevivermos aos maus-tratos, humilhações, negligências, castigos, surras, indiferença, abandono, rejeição, vergonha, medo, tivemos que escondê-los de nós mesmos.
Mas enquanto não chorarmos o passado, estamos condenados a repeti-lo. É como transferir o passado para o presente, mesmo sem a consciência que estamos fazendo isso. Sim, repetir o passado que foi bom faz sentido, mas é difícil aceitarmos o fato que repetimos o que nos fez, e ainda nos faz, sofrer.
O modo como nos relacionamos com as pessoas, em especial na relação afetiva, pode muitas vezes, ser repetições inconscientes de experiências anteriores, em especial por influências da primeira infância, mesmo se essas repetições nos causem dor. Aquele garotinho pode se casar com uma mulher que seja a imagem exata de sua mãe, ainda que esta tenha lhe feito sofrer. Ou aquela garotinha pode repetir o passado, casando-se com um homem tão ausente quanto fora seu pai em sua infância. Muitos pais hoje podem também repetir com seus filhos o que viveram quando eram crianças.
Quantas vezes não prometeu a si mesmo que não repetiria o que seu pai e/ou sua mãe lhe fez e sem querer, lá está você agindo igual? Você já parou para pensar se está repetindo alguma situação que viveu no passado? Ou ainda, as situações podem ser diferentes, mas o sentimento que sente hoje pode ser igual ao que sentia quando criança. Qual sentimento você tem que o incomoda, o deixa triste, o faz chorar, ou o faz ter reações desproporcionais ao fato? Mas por quê? Você deve estar se perguntando. Por que nosso inconsciente nos prega tal peça? Repetimos e repetimos o passado, na esperança que dessa vez o fim será diferente. Estamos sempre desejando, ainda que inconscientemente, controlar e mudar o que já aconteceu. É como se negássemos aceitar, seja o abandono, a rejeição, os maus-tratos que vivemos, e assim, ficarmos livre daquela dor que tanto sofrimento nos causou, e nos causa.
Mas não é assim que nos libertamos do passado nem de nossa dor. Pense comigo: se não tivemos aprovação e reconhecimento de nossos pais quando éramos crianças, será que se agora o obtivermos irá apagar o que sentimos naquela época? Por mais que tenhamos agora, no momento presente, o que tanto desejamos no passado, o tempo não voltará. Você não irá receber o abraço que tanto quis naquele momento, não terá seu pai ao seu lado quando esperou que teria, sua mãe não irá comparecer na reunião da escola naquele dia que todas as mães foram, menos a sua. É preciso entender que por mais que nossos pais possam mudar e nos dar hoje o que não nos deram no passado, isso não irá mudar o que sentimos quando crianças. E precisamos entender isso para deixarmos de esperar, idealizar, e assim processar o luto daquilo que não tivemos. Temos que aceitar que não podemos voltar no tempo, que podemos nos lembrar de tudo que passamos, de tudo que esperamos e não tivemos, chorar toda nossa dor, elaborarmos o luto por tudo que sentimos e assim nos libertarmos de nossas repetições de comportamentos. Do contrário, enquanto não tornamos nosso passado consciente, o repetiremos.
Quando encontramos uma testemunha conhecedora (veja artigo anterior), no papel de um profissional, este poderá nos ajudar a identificar os antigos padrões de comportamento de nossos pais, para assim não os repetirmos cegamente como o fazemos. Nesse processo deixamos de acreditar, como muitos acreditam, que tudo que sofremos foi para nosso próprio bem. Deixamos de idealizar que nossos pais irão mudar um dia. Deixamos de nos tratar como nos trataram. Deixamos de ser nossos piores inimigos. Deixamos de nos boicotar, acreditando que não merecemos amor. Deixamos de permitir que continuem a nos humilhar, maltratar. E quando deixamos tudo isso, podemos perceber que quando crianças fomos apenas vítimas de adultos, também crianças feridas.
Rosimeire Zaro
Alice Miller
Você se lembra do que aconteceu em sua infância? Pensa que é melhor não lembrar para não sentir a dor? É comum as pessoas dizerem que não querem se lembrar de fatos que aconteceram no passado, mas se esquecem que não é o fato de lembrar que traz dor, a dor já está lá dentro, e reprimir essa dor poderá determinar suas escolhas, sem que perceba. Sim, conscientemente podemos agir como se não tivéssemos vivido situações de maus-tratos (psicológico/físico e/ou sexual), mas, infelizmente, essa negação não apaga nossa história e ainda pode nos fazer reviver aquilo que fazemos tanto esforço para esquecer. Como assim? Você já deve ter ouvido sobre repetição de padrão ou compulsão a repetição, que nada mais é que um padrão de comportamentos que se repetem. É um processo inconsciente, mas muito real.
Muitas de nossas escolhas são inconscientes e, dessa forma, determinadas pela nossa história de vida. Concordo que muitas situações são esquecidas como defesa, do contrário, não suportaríamos tanta dor. E para sobrevivermos aos maus-tratos, humilhações, negligências, castigos, surras, indiferença, abandono, rejeição, vergonha, medo, tivemos que escondê-los de nós mesmos.
Mas enquanto não chorarmos o passado, estamos condenados a repeti-lo. É como transferir o passado para o presente, mesmo sem a consciência que estamos fazendo isso. Sim, repetir o passado que foi bom faz sentido, mas é difícil aceitarmos o fato que repetimos o que nos fez, e ainda nos faz, sofrer.
O modo como nos relacionamos com as pessoas, em especial na relação afetiva, pode muitas vezes, ser repetições inconscientes de experiências anteriores, em especial por influências da primeira infância, mesmo se essas repetições nos causem dor. Aquele garotinho pode se casar com uma mulher que seja a imagem exata de sua mãe, ainda que esta tenha lhe feito sofrer. Ou aquela garotinha pode repetir o passado, casando-se com um homem tão ausente quanto fora seu pai em sua infância. Muitos pais hoje podem também repetir com seus filhos o que viveram quando eram crianças.
Quantas vezes não prometeu a si mesmo que não repetiria o que seu pai e/ou sua mãe lhe fez e sem querer, lá está você agindo igual? Você já parou para pensar se está repetindo alguma situação que viveu no passado? Ou ainda, as situações podem ser diferentes, mas o sentimento que sente hoje pode ser igual ao que sentia quando criança. Qual sentimento você tem que o incomoda, o deixa triste, o faz chorar, ou o faz ter reações desproporcionais ao fato? Mas por quê? Você deve estar se perguntando. Por que nosso inconsciente nos prega tal peça? Repetimos e repetimos o passado, na esperança que dessa vez o fim será diferente. Estamos sempre desejando, ainda que inconscientemente, controlar e mudar o que já aconteceu. É como se negássemos aceitar, seja o abandono, a rejeição, os maus-tratos que vivemos, e assim, ficarmos livre daquela dor que tanto sofrimento nos causou, e nos causa.
Mas não é assim que nos libertamos do passado nem de nossa dor. Pense comigo: se não tivemos aprovação e reconhecimento de nossos pais quando éramos crianças, será que se agora o obtivermos irá apagar o que sentimos naquela época? Por mais que tenhamos agora, no momento presente, o que tanto desejamos no passado, o tempo não voltará. Você não irá receber o abraço que tanto quis naquele momento, não terá seu pai ao seu lado quando esperou que teria, sua mãe não irá comparecer na reunião da escola naquele dia que todas as mães foram, menos a sua. É preciso entender que por mais que nossos pais possam mudar e nos dar hoje o que não nos deram no passado, isso não irá mudar o que sentimos quando crianças. E precisamos entender isso para deixarmos de esperar, idealizar, e assim processar o luto daquilo que não tivemos. Temos que aceitar que não podemos voltar no tempo, que podemos nos lembrar de tudo que passamos, de tudo que esperamos e não tivemos, chorar toda nossa dor, elaborarmos o luto por tudo que sentimos e assim nos libertarmos de nossas repetições de comportamentos. Do contrário, enquanto não tornamos nosso passado consciente, o repetiremos.
Quando encontramos uma testemunha conhecedora (veja artigo anterior), no papel de um profissional, este poderá nos ajudar a identificar os antigos padrões de comportamento de nossos pais, para assim não os repetirmos cegamente como o fazemos. Nesse processo deixamos de acreditar, como muitos acreditam, que tudo que sofremos foi para nosso próprio bem. Deixamos de idealizar que nossos pais irão mudar um dia. Deixamos de nos tratar como nos trataram. Deixamos de ser nossos piores inimigos. Deixamos de nos boicotar, acreditando que não merecemos amor. Deixamos de permitir que continuem a nos humilhar, maltratar. E quando deixamos tudo isso, podemos perceber que quando crianças fomos apenas vítimas de adultos, também crianças feridas.
Rosimeire Zaro
Mania de Criticar
Quando a tensão num relacionamento está muito alta, é comum transpor os desafios por meio de discussões que levam a rompimentos. Devido a ressentimentos não expressos e a frustrações não digeridas, criticamos o outro como uma forma de pedir por mais atenção. Que estranha mania: diminuímos o outro com a intenção de que ele nos dê mais!
Por experiência própria, sabemos que criticar com a intenção de agredir é uma forma ineficaz de expressar insatisfação e pedir atenção. No entanto, a crítica é uma forma comum de solicitação.
Quando um parceiro procura aproximar-se do outro de maneira crítica e raivosa, o outro afasta-se para se proteger desta energia de ataque, fechando-se cada vez mais. Sem receptividade de escuta, cada um a seu modo, lança mão de uma estratégia de ataque e recuo - como se visse o outro como um inimigo. Por isso, relacionamentos sustentados por críticas tornam-se viciados em ciclos de ataque versus evitação.
Uma coisa é comunicar sem rodeios suas insatisfações com a motivação de que o outro conheça suas necessidades e percepções. Outra coisa é falar com a intenção de converter o outro a seus pontos de vista. A diferença entre estas duas posições também será dada pela capacidade de escuta daquele que recebe as críticas. No entanto, não há como negar que ao expressarmos um sofrimento de forma congruente e aberta propiciamos a receptividade alheia.
Cabe ressaltar que aquele que é criticado precisa aprender a se impor diante de quem o critica negativamente pois, do contrário, ele se torna um agressor passivo: identificado com seu papel de vítima, agride o outro para posicioná-lo como agressor, ao invés de buscar empatia e um novo entendimento.
Antes de criticar alguém devemos nos distanciar para refletir sobre nossa real motivação ao nos tornarmos um "acusador agressivo". Optar por reter os impulsos agressivos para analisá-los melhor, ao invés de simplesmente desabafá-los, é crucial se quisermos transformar relacionamentos viciados, com conversas cheias de críticas e implicações um frente ao outro.
O psicoterapeuta John Welwood explora como lidar com a questão da raiva nos relacionamentos em seu livro "Amor perfeito, relacionamentos imperfeitos" (Ed. Gaia). Ele nos incentiva a entrar em contato direto com nossa raiva em quatro passos intimamente relacionados: reconhecer, permitir, abrir e entrar.
Reconhecemos nossa raiva na medida em que a percebemos sem avaliá-la como boa ou ruim. Ao sentirmos a raiva manifestando-se em nosso corpo, permitiremos que ela esteja lá por alguns instantes. Welwood explica: "A permissão é uma forma de descompressão ou desbloqueio: deixar que a energia do sentimento seja do tamanho que é, sem se identificar com ela ('esta dor sou eu, significa algo que sou") ou rejeitá-la ("esta dor não sou eu, ela não deve estar aqui"). Cada um precisa ter esta experiência para conhecer o quanto é libertadora essa aceitação. Pois no momento em que nos permitirmos senti-la, ela deixa de ser tão ameaçadora!
Desta forma, aos poucos nos unimos a nós mesmos, não precisamos mais transformar o outro para evitar nossos próprios sentimentos dolorosos.
Welwood ressalta que é importante perceber que o reconhecimento da raiva ou do ódio não significa pensar: "sim, está certo ficar com raiva. Eu devo sentir raiva; tenho o direito de me sentir dessa maneira ou de descarregar a minha raiva em alguém". Em vez disso, significa: "sim, a raiva e o ódio estão armazenados em meu corpo e em minha mente" . E como eles estão ali: sim, eu posso reconhecê-los, dar-lhes espaço e conscientemente experimentá-los".
Quando recuperamos a força para autoacolher nossa raiva, já não necessitamos impreterivelmente de expressá-la. Isto não quer dizer que nos tornamos autossuficientes ou indiferentes àqueles com quem nos relacionamos, mas simplesmente que não precisamos mais criticá-los, ou seja, transformá-los para que eles nos tratem de um certo modo que nos garanta a não termos que encarar nossos próprios sofrimentos.
Uma vez menos reativos, conseguimos mais facilmente relativizar: não pegar tudo ao pé da letra. Sob a raiva, encontra-se a tristeza. Ao expressarmos nossa vulnerabilidade ao invés de nossa irritação, damos ao outro um voto de confiança, recolocando-o numa posição de parceria e não de inimigo como outrora.
Se por um lado, temos a necessidade de nos sentirmos garantidos em nossos relacionamentos, temos também a necessidade de nos soltarmos. O fato é que quanto mais estivermos conectados de forma segura, mais separados e diferentes poderemos ser. Mas se estivermos num relacionamento baseado em críticas, nossa tendência será a de retrair nossa espontaneidade para não corrermos o risco de agirmos de modo a sermos um novo alvo de desaprovação.
Neste sentido, quanto mais empático e seguro for o relacionamento, mais autênticos nos tornamos, pois reconhecemos, no ato de nos entregarmos na relação, uma oportunidade de autodescoberta.
Bel Cesar
Por experiência própria, sabemos que criticar com a intenção de agredir é uma forma ineficaz de expressar insatisfação e pedir atenção. No entanto, a crítica é uma forma comum de solicitação.
Quando um parceiro procura aproximar-se do outro de maneira crítica e raivosa, o outro afasta-se para se proteger desta energia de ataque, fechando-se cada vez mais. Sem receptividade de escuta, cada um a seu modo, lança mão de uma estratégia de ataque e recuo - como se visse o outro como um inimigo. Por isso, relacionamentos sustentados por críticas tornam-se viciados em ciclos de ataque versus evitação.
Uma coisa é comunicar sem rodeios suas insatisfações com a motivação de que o outro conheça suas necessidades e percepções. Outra coisa é falar com a intenção de converter o outro a seus pontos de vista. A diferença entre estas duas posições também será dada pela capacidade de escuta daquele que recebe as críticas. No entanto, não há como negar que ao expressarmos um sofrimento de forma congruente e aberta propiciamos a receptividade alheia.
Cabe ressaltar que aquele que é criticado precisa aprender a se impor diante de quem o critica negativamente pois, do contrário, ele se torna um agressor passivo: identificado com seu papel de vítima, agride o outro para posicioná-lo como agressor, ao invés de buscar empatia e um novo entendimento.
Antes de criticar alguém devemos nos distanciar para refletir sobre nossa real motivação ao nos tornarmos um "acusador agressivo". Optar por reter os impulsos agressivos para analisá-los melhor, ao invés de simplesmente desabafá-los, é crucial se quisermos transformar relacionamentos viciados, com conversas cheias de críticas e implicações um frente ao outro.
O psicoterapeuta John Welwood explora como lidar com a questão da raiva nos relacionamentos em seu livro "Amor perfeito, relacionamentos imperfeitos" (Ed. Gaia). Ele nos incentiva a entrar em contato direto com nossa raiva em quatro passos intimamente relacionados: reconhecer, permitir, abrir e entrar.
Reconhecemos nossa raiva na medida em que a percebemos sem avaliá-la como boa ou ruim. Ao sentirmos a raiva manifestando-se em nosso corpo, permitiremos que ela esteja lá por alguns instantes. Welwood explica: "A permissão é uma forma de descompressão ou desbloqueio: deixar que a energia do sentimento seja do tamanho que é, sem se identificar com ela ('esta dor sou eu, significa algo que sou") ou rejeitá-la ("esta dor não sou eu, ela não deve estar aqui"). Cada um precisa ter esta experiência para conhecer o quanto é libertadora essa aceitação. Pois no momento em que nos permitirmos senti-la, ela deixa de ser tão ameaçadora!
Desta forma, aos poucos nos unimos a nós mesmos, não precisamos mais transformar o outro para evitar nossos próprios sentimentos dolorosos.
Welwood ressalta que é importante perceber que o reconhecimento da raiva ou do ódio não significa pensar: "sim, está certo ficar com raiva. Eu devo sentir raiva; tenho o direito de me sentir dessa maneira ou de descarregar a minha raiva em alguém". Em vez disso, significa: "sim, a raiva e o ódio estão armazenados em meu corpo e em minha mente" . E como eles estão ali: sim, eu posso reconhecê-los, dar-lhes espaço e conscientemente experimentá-los".
Quando recuperamos a força para autoacolher nossa raiva, já não necessitamos impreterivelmente de expressá-la. Isto não quer dizer que nos tornamos autossuficientes ou indiferentes àqueles com quem nos relacionamos, mas simplesmente que não precisamos mais criticá-los, ou seja, transformá-los para que eles nos tratem de um certo modo que nos garanta a não termos que encarar nossos próprios sofrimentos.
Uma vez menos reativos, conseguimos mais facilmente relativizar: não pegar tudo ao pé da letra. Sob a raiva, encontra-se a tristeza. Ao expressarmos nossa vulnerabilidade ao invés de nossa irritação, damos ao outro um voto de confiança, recolocando-o numa posição de parceria e não de inimigo como outrora.
Se por um lado, temos a necessidade de nos sentirmos garantidos em nossos relacionamentos, temos também a necessidade de nos soltarmos. O fato é que quanto mais estivermos conectados de forma segura, mais separados e diferentes poderemos ser. Mas se estivermos num relacionamento baseado em críticas, nossa tendência será a de retrair nossa espontaneidade para não corrermos o risco de agirmos de modo a sermos um novo alvo de desaprovação.
Neste sentido, quanto mais empático e seguro for o relacionamento, mais autênticos nos tornamos, pois reconhecemos, no ato de nos entregarmos na relação, uma oportunidade de autodescoberta.
Bel Cesar
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
O Amor Pode Sobreviver a uma Traição
Costumo dizer que quando se trata de comportamento humano, se a pergunta é pode?, a resposta é sim, sempre pode!, já que cada caso é um caso e, em última instância, somos um complexo conjunto de circunstâncias internas e externas que resultam em muitas possibilidades e algumas escolhas.
Além disso, todos nós já presenciamos e ouvimos histórias de casais famosos e nem tão famosos assim que, após uma traição, voltaram a ficar juntos. Do mesmo modo, também já ouvimos histórias em que, em situação semelhante, não houve conversa nem negociação: foi o fim!
Isso significa que a resposta certa é: depende! Para o amor sobreviver a uma traição ou a qualquer crise séria, é preciso considerar vários detalhes. O primeiro tem a ver com o que significa traição para cada um. Parto do princípio de que se refere, sobretudo, a mentir e enganar seu par. Ou seja, a deixá-lo acreditando que a relação está acontecendo de um jeito quando, na verdade, está acontecendo de outro.
Porque, convenhamos: se a pessoa chega e diz olha, estou a fim de sair com fulano ou sicrana. O que podemos fazer com isso? ou me interessei por outra pessoa, estou a fim de ver qual é, quero romper e, se for o caso, reconversamos. Bem, então, deu-se a chance de o outro se manifestar ou participar de alguma forma. Não se trata de traição e, sim, de possibilidades humanas.
Bem, mas supondo que não houve colocações desse tipo, o que sobra ao traído são aquelas perguntas doloridas e sufocantes, aquela sensação de ter sido feito de idiota, de ter passado por bobo e, pior do que isso, a certeza de que a confiança e o respeito ficaram profundamente abalados. E é a partir disso que se trata a questão da sobrevivência do amor.
O fato é que se a traição aconteceu porque já não existe amor, então, não há o que ser dito ou feito ou tentado. Está tudo acabado e ponto final. Mas se ainda há amor, então, a questão é: quanto cada um está disposto a realmente ouvir o que o outro tem a dizer, a tentar compreender suas razões, a conversar sobre a própria relação e o que a deixou frágil a esse ponto?
Qual a disponibilidade de quem mentiu ou omitiu informações tão importantes de reconsiderar suas escolhas, de rever seu comportamento, de se comprometer com a verdade a partir dessa crise? Quais sentimentos restaram? São suficientes para arriscar um recomeço ou o mais honesto consigo mesmo e com o outro seria cada um seguir seu caminho?
É preciso considerar que, num momento como esse, em que uma traição se impõe entre duas pessoas que se amam, muitos sentimentos ignorados, negligenciados e empurrados para baixo do tapete vão emergir. O lado escuro e abandonado da relação vai gritar e exigir atenção! Talvez esteja aí a grande chance desse amor, desse encontro onde ainda existe vontade, desejo, motivação e vida!
Isso quer dizer que uma traição, por pior que seja, pode ter um lado bom! Será que o casal quer aproveitar esse lado? Talvez não seja possível num primeiro momento, quando dor e raiva estão latentes demais. Mas com o passar dos dias, quando os ânimos começam a retomar seus lugares, a consciência e a maturidade podem ganhar voz e vez.
Penso que, sobretudo, qualquer salvação tem a ver com diálogo. Muitas vezes falar, muitas vezes ouvir. Muitas vezes se colocar no lugar do outro e entender sua raiva, sua dor, seu jeito de concluir, seu jeito de escolher. E se depois de tudo isso, ainda puderem se olhar nos olhos e reconhecer que por trás de todos os rótulos, máscaras e medos, ainda existe uma sintonia de alma, então, ainda há amor pra recomeçar...
Rosana Braga
Além disso, todos nós já presenciamos e ouvimos histórias de casais famosos e nem tão famosos assim que, após uma traição, voltaram a ficar juntos. Do mesmo modo, também já ouvimos histórias em que, em situação semelhante, não houve conversa nem negociação: foi o fim!
Isso significa que a resposta certa é: depende! Para o amor sobreviver a uma traição ou a qualquer crise séria, é preciso considerar vários detalhes. O primeiro tem a ver com o que significa traição para cada um. Parto do princípio de que se refere, sobretudo, a mentir e enganar seu par. Ou seja, a deixá-lo acreditando que a relação está acontecendo de um jeito quando, na verdade, está acontecendo de outro.
Porque, convenhamos: se a pessoa chega e diz olha, estou a fim de sair com fulano ou sicrana. O que podemos fazer com isso? ou me interessei por outra pessoa, estou a fim de ver qual é, quero romper e, se for o caso, reconversamos. Bem, então, deu-se a chance de o outro se manifestar ou participar de alguma forma. Não se trata de traição e, sim, de possibilidades humanas.
Bem, mas supondo que não houve colocações desse tipo, o que sobra ao traído são aquelas perguntas doloridas e sufocantes, aquela sensação de ter sido feito de idiota, de ter passado por bobo e, pior do que isso, a certeza de que a confiança e o respeito ficaram profundamente abalados. E é a partir disso que se trata a questão da sobrevivência do amor.
O fato é que se a traição aconteceu porque já não existe amor, então, não há o que ser dito ou feito ou tentado. Está tudo acabado e ponto final. Mas se ainda há amor, então, a questão é: quanto cada um está disposto a realmente ouvir o que o outro tem a dizer, a tentar compreender suas razões, a conversar sobre a própria relação e o que a deixou frágil a esse ponto?
Qual a disponibilidade de quem mentiu ou omitiu informações tão importantes de reconsiderar suas escolhas, de rever seu comportamento, de se comprometer com a verdade a partir dessa crise? Quais sentimentos restaram? São suficientes para arriscar um recomeço ou o mais honesto consigo mesmo e com o outro seria cada um seguir seu caminho?
É preciso considerar que, num momento como esse, em que uma traição se impõe entre duas pessoas que se amam, muitos sentimentos ignorados, negligenciados e empurrados para baixo do tapete vão emergir. O lado escuro e abandonado da relação vai gritar e exigir atenção! Talvez esteja aí a grande chance desse amor, desse encontro onde ainda existe vontade, desejo, motivação e vida!
Isso quer dizer que uma traição, por pior que seja, pode ter um lado bom! Será que o casal quer aproveitar esse lado? Talvez não seja possível num primeiro momento, quando dor e raiva estão latentes demais. Mas com o passar dos dias, quando os ânimos começam a retomar seus lugares, a consciência e a maturidade podem ganhar voz e vez.
Penso que, sobretudo, qualquer salvação tem a ver com diálogo. Muitas vezes falar, muitas vezes ouvir. Muitas vezes se colocar no lugar do outro e entender sua raiva, sua dor, seu jeito de concluir, seu jeito de escolher. E se depois de tudo isso, ainda puderem se olhar nos olhos e reconhecer que por trás de todos os rótulos, máscaras e medos, ainda existe uma sintonia de alma, então, ainda há amor pra recomeçar...
Rosana Braga
O Suicídio Visto Pelo Espiritismo
O suicídio é a interrupção da vida (óbvio). Mas nesta frase se encontra a chave de todo o drama que o suicida passa após a morte. Assim como o mais avançado dos robôs, ou um simples radinho de pilha, o corpo também tem sua bateria, e um tempo de vida útil baseado nesta carga. De acordo com nossos planos (traçados do "outro lado") teremos uma carga X de energia, que pode ser ampliada, se assim for necessário. Então, um atentado contra a vida não é um atentado exatamente contra Deus, mas contra todos os seus amigos, mentores e engenheiros espirituais que planejaram sua encarnação nos mínimos detalhes, e contra a própria energia Divina que foi "emprestada" para animar seu veículo físico de manifestação: seu corpo.
Eqüivale aos EUA gastar bilhões pra mandar um homem a Marte, e quando ele estivesse lá resolvesse voltar porque ficou com medo ou sentiu saudades de casa. Todos os cientistas envolvidos na missão ficarão P da vida, e com razão. Afinal, quando ele se candidatou para a missão, estava assumindo todos os riscos, com todos os ônus e bônus decorrentes de um empreendimento deste tamanho. Quando esse astronauta voltar à Terra vai ter trabalho até pra conseguir emprego de gari.
É mais ou menos assim no plano espiritual. Um suicida nunca volta pra Terra em condições melhores do que estava antes de cometer o autocídio.
Segundo Allan Kardec, codificador do espiritismo, "Há as conseqüências que são comuns a todos os casos de morte violenta*; as que decorrem da interrupção brusca da vida. Observa-se a persistência mais prolongada e mais tenaz do laço que liga o Espírito ao corpo, porque este laço está quase sempre em todo o vigor no momento em que foi rompido (Na morte natural ele enfraquece gradualmente e, às vezes, se desata antes mesmo da extinção completa da vida). As conseqüências desse estado de coisas são o prolongamento do estado de perturbação, seguido da ilusão que, durante um tempo mais ou menos longo, faz o Espírito acreditar que ainda se encontra no mundo dos vivos. A afinidade que persiste entre o Espírito e o corpo produz, em alguns suicidas, uma espécie de recuperação do estado do corpo sobre o Espírito (ou seja, o espírito ainda sente, de certa forma, as ações que o corpo sofre), que assim se ressente dos efeitos da decomposição, experimentando uma sensação cheia de angústias e de horror. Este estado pode persistir tão longamente quanto tivesse de durar a vida que foi interrompida.
Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interditado. A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram".
Algumas máximas do espiritismo para o caso de suicídio:
As penas são proporcionais à consciência que o culpado tem das faltas que comete.
Não se pode chamar de suicida aquele que devidamente se expõe à morte para salvar o seu semelhante.
O louco que se mata não sabe o que faz.
As mulheres que, em certos países, voluntariamente se matam sobre os corpos de seus maridos, obedecem a um preconceito, e geralmente o fazem mais pela força do que pela própria vontade. Acreditam cumprir um dever, o que não é característica do suicídio. Encontram desculpa na nulidade moral que as caracteriza, em a sua maioria, e na ignorância em que se acham.
Os que hajam conduzido/induzido alguém a se matar terão de responder por assassinato, perante as Leis de Deus.
Aquele que se suicida vítima das paixões é um suicida moral, duplamente culpado, pois há nele falta de coragem e bestialidade, acrescidas do esquecimento de Deus.
O suicídio mais severamente punido é aquele que é o resultado do desespero, que visa a redenção das misérias terrenas.
Pergunta - É tão reprovável, como o que tem por causa o desespero, o suicídio daquele que procura escapar à vergonha de uma ação má?
Resposta dos espíritos - O suicídio não apaga a falta. Ao contrário, em vez de uma, haverá duas. Quando se teve a coragem de praticar o mal, é preciso ter-se a de lhe sofrer as conseqüências.
Será desculpável o suicídio, quando tenha por fim impedir a que a vergonha caia sobre os filhos, ou sobre a família?
O que assim procede não faz bem. Mas, como pensa que o faz, isso é levado em conta, pois que é uma expiação que ele se impõe a si mesmo. A intenção lhe atenua a falta; entretanto, nem por isso deixa de haver falta. Aquele que tira de si mesmo a vida, para fugir à vergonha de uma ação má, prova que dá mais apreço à estima dos homens do que a de Deus, visto que volta para a vida espiritual carregado de suas iniqüidades, tendo-se privado dos meios de repará-los aqui na Terra. O arrependimento sincero e o esforço desinteressado são o melhor caminho para a reparação. O suicídio nada repara.
Que pensar daquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma vida melhor?
Outra loucura! Que faça ele o bem, e mais cedo irá lá chegar, pois, matando-se, retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja permitido voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma idéia falsa.
Não é, às vezes, meritório o sacrifício da vida, quando aquele que o faz visa salvar a de outrem, ou ser útil aos seus semelhantes?
Isso é sublime, conforme a intenção, e, em tal caso, o sacrifício da vida não constitui suicídio. É contrário às Leis kármicas todo sacrifício inútil, principalmente se for motivada por qualquer traço de orgulho. Somente o desinteresse completo torna meritório o sacrifício e, não raro, quem o faz guarda oculto um pensamento, que lhe diminui o valor aos olhos de Deus. Todo sacrifício que o homem faça à custa da sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório, porque resulta da prática da lei de caridade. Mas, antes de cumprir tal sacrifício, deveria refletir sobre se sua vida não será mais útil do que sua morte.
Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?
É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. Não há culpabilidade, entretanto, se não houver intenção, ou consciência perfeita da prática do mal.
Conseguem seu intento aqueles que, não podendo conformar-se com a perda de pessoas que lhes eram caras, se matam na esperança de ir juntar-se a eles?
Muito ao contrário. Em vez de se reunirem ao que era objeto de suas afeições, dele se afastam por longo tempo.
Fonte: Livro dos espíritos (com algumas alterações)
Alguns exemplos de efeitos de suicídios na nova vida, como constam no livro “As vidas” de Chico Xavier:
- Chico, minha filha, de 5 anos, é portadora de mongolismo, mas eu acho que ela está sendo assediada por espíritos.
Chico descartava a hipótese "espiritual" e encaminhava mãe e filha à fila de passes. Elas viravam as costas, e ele confidenciava a um amigo:
- Os espíritos estão me dizendo que essa menina, em vida anterior recente, suicidou-se atirando-se de um lugar muito alto.
Outra mãe se aproximava e reclamava do filho, também de 5 anos:
- Ele é perturbado. Fala muito pouco e não memoriza mais que 5 minutos qualquer coisa que nós ensinamos.
Quando os dois estavam a caminho da sala de passes, Chico confidenciava:
- Na última encarnação, esse menino deu um tiro fatal na própria cabeça.
Outro caso, ainda mais chocante:
- Meu filho nasceu surdo, mudo, cego e sem os dois braços. Agora está com uma doença nas pernas e os médicos querem amputar as duas para salvar a vida dele.
Chico pensava numa resposta, quando ouviu o vozeirão de Emmanuel:
- Explique à nossa irmã que este nosso irmão em seus braços suicidou-se nas dez últimas encarnações e pediu, antes de nascer, que lhe fossem retiradas todas as possibilidades de se matar novamente. Agora que está aproximadamente com cinco anos de idade, procura um rio ou um precipício para se atirar. Avise que os médicos estão com a razão. As duas pernas dele serão amputadas, em seu próprio benefício.
morte violenta*: Em casos onde a morte violenta é dívida kármica, e já prevista, sempre há uma equipe de amparadores para fazer o 'desligamento' do corpo e dispersão das energias densas. Os suicidas não contam, obviamente, com esse amparo, pois seria assim um incentivo à prática do suicídio, não havendo assim aprendizado com o erro.
Acid
Eqüivale aos EUA gastar bilhões pra mandar um homem a Marte, e quando ele estivesse lá resolvesse voltar porque ficou com medo ou sentiu saudades de casa. Todos os cientistas envolvidos na missão ficarão P da vida, e com razão. Afinal, quando ele se candidatou para a missão, estava assumindo todos os riscos, com todos os ônus e bônus decorrentes de um empreendimento deste tamanho. Quando esse astronauta voltar à Terra vai ter trabalho até pra conseguir emprego de gari.
É mais ou menos assim no plano espiritual. Um suicida nunca volta pra Terra em condições melhores do que estava antes de cometer o autocídio.
Segundo Allan Kardec, codificador do espiritismo, "Há as conseqüências que são comuns a todos os casos de morte violenta*; as que decorrem da interrupção brusca da vida. Observa-se a persistência mais prolongada e mais tenaz do laço que liga o Espírito ao corpo, porque este laço está quase sempre em todo o vigor no momento em que foi rompido (Na morte natural ele enfraquece gradualmente e, às vezes, se desata antes mesmo da extinção completa da vida). As conseqüências desse estado de coisas são o prolongamento do estado de perturbação, seguido da ilusão que, durante um tempo mais ou menos longo, faz o Espírito acreditar que ainda se encontra no mundo dos vivos. A afinidade que persiste entre o Espírito e o corpo produz, em alguns suicidas, uma espécie de recuperação do estado do corpo sobre o Espírito (ou seja, o espírito ainda sente, de certa forma, as ações que o corpo sofre), que assim se ressente dos efeitos da decomposição, experimentando uma sensação cheia de angústias e de horror. Este estado pode persistir tão longamente quanto tivesse de durar a vida que foi interrompida.
Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interditado. A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram".
Algumas máximas do espiritismo para o caso de suicídio:
As penas são proporcionais à consciência que o culpado tem das faltas que comete.
Não se pode chamar de suicida aquele que devidamente se expõe à morte para salvar o seu semelhante.
O louco que se mata não sabe o que faz.
As mulheres que, em certos países, voluntariamente se matam sobre os corpos de seus maridos, obedecem a um preconceito, e geralmente o fazem mais pela força do que pela própria vontade. Acreditam cumprir um dever, o que não é característica do suicídio. Encontram desculpa na nulidade moral que as caracteriza, em a sua maioria, e na ignorância em que se acham.
Os que hajam conduzido/induzido alguém a se matar terão de responder por assassinato, perante as Leis de Deus.
Aquele que se suicida vítima das paixões é um suicida moral, duplamente culpado, pois há nele falta de coragem e bestialidade, acrescidas do esquecimento de Deus.
O suicídio mais severamente punido é aquele que é o resultado do desespero, que visa a redenção das misérias terrenas.
Pergunta - É tão reprovável, como o que tem por causa o desespero, o suicídio daquele que procura escapar à vergonha de uma ação má?
Resposta dos espíritos - O suicídio não apaga a falta. Ao contrário, em vez de uma, haverá duas. Quando se teve a coragem de praticar o mal, é preciso ter-se a de lhe sofrer as conseqüências.
Será desculpável o suicídio, quando tenha por fim impedir a que a vergonha caia sobre os filhos, ou sobre a família?
O que assim procede não faz bem. Mas, como pensa que o faz, isso é levado em conta, pois que é uma expiação que ele se impõe a si mesmo. A intenção lhe atenua a falta; entretanto, nem por isso deixa de haver falta. Aquele que tira de si mesmo a vida, para fugir à vergonha de uma ação má, prova que dá mais apreço à estima dos homens do que a de Deus, visto que volta para a vida espiritual carregado de suas iniqüidades, tendo-se privado dos meios de repará-los aqui na Terra. O arrependimento sincero e o esforço desinteressado são o melhor caminho para a reparação. O suicídio nada repara.
Que pensar daquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma vida melhor?
Outra loucura! Que faça ele o bem, e mais cedo irá lá chegar, pois, matando-se, retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja permitido voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma idéia falsa.
Não é, às vezes, meritório o sacrifício da vida, quando aquele que o faz visa salvar a de outrem, ou ser útil aos seus semelhantes?
Isso é sublime, conforme a intenção, e, em tal caso, o sacrifício da vida não constitui suicídio. É contrário às Leis kármicas todo sacrifício inútil, principalmente se for motivada por qualquer traço de orgulho. Somente o desinteresse completo torna meritório o sacrifício e, não raro, quem o faz guarda oculto um pensamento, que lhe diminui o valor aos olhos de Deus. Todo sacrifício que o homem faça à custa da sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório, porque resulta da prática da lei de caridade. Mas, antes de cumprir tal sacrifício, deveria refletir sobre se sua vida não será mais útil do que sua morte.
Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?
É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. Não há culpabilidade, entretanto, se não houver intenção, ou consciência perfeita da prática do mal.
Conseguem seu intento aqueles que, não podendo conformar-se com a perda de pessoas que lhes eram caras, se matam na esperança de ir juntar-se a eles?
Muito ao contrário. Em vez de se reunirem ao que era objeto de suas afeições, dele se afastam por longo tempo.
Fonte: Livro dos espíritos (com algumas alterações)
Alguns exemplos de efeitos de suicídios na nova vida, como constam no livro “As vidas” de Chico Xavier:
- Chico, minha filha, de 5 anos, é portadora de mongolismo, mas eu acho que ela está sendo assediada por espíritos.
Chico descartava a hipótese "espiritual" e encaminhava mãe e filha à fila de passes. Elas viravam as costas, e ele confidenciava a um amigo:
- Os espíritos estão me dizendo que essa menina, em vida anterior recente, suicidou-se atirando-se de um lugar muito alto.
Outra mãe se aproximava e reclamava do filho, também de 5 anos:
- Ele é perturbado. Fala muito pouco e não memoriza mais que 5 minutos qualquer coisa que nós ensinamos.
Quando os dois estavam a caminho da sala de passes, Chico confidenciava:
- Na última encarnação, esse menino deu um tiro fatal na própria cabeça.
Outro caso, ainda mais chocante:
- Meu filho nasceu surdo, mudo, cego e sem os dois braços. Agora está com uma doença nas pernas e os médicos querem amputar as duas para salvar a vida dele.
Chico pensava numa resposta, quando ouviu o vozeirão de Emmanuel:
- Explique à nossa irmã que este nosso irmão em seus braços suicidou-se nas dez últimas encarnações e pediu, antes de nascer, que lhe fossem retiradas todas as possibilidades de se matar novamente. Agora que está aproximadamente com cinco anos de idade, procura um rio ou um precipício para se atirar. Avise que os médicos estão com a razão. As duas pernas dele serão amputadas, em seu próprio benefício.
morte violenta*: Em casos onde a morte violenta é dívida kármica, e já prevista, sempre há uma equipe de amparadores para fazer o 'desligamento' do corpo e dispersão das energias densas. Os suicidas não contam, obviamente, com esse amparo, pois seria assim um incentivo à prática do suicídio, não havendo assim aprendizado com o erro.
Acid
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Compreendei e Perdoai
Filhos, a compreensão é a virtude que vos predispõe naturalmente ao perdão.
Compreendei para perdoar.
Não conserveis ressentimentos no coração, sabendo que aquele que vos decepciona é um companheiro vencido pelos seus próprios conflitos.
Não exijais dos outros infalibilidade.
Os amigos que seguem ao vosso lado, qual vos acontece, são espíritos assinalados por muitas limitações, aparentando exteriormente o que ainda não são.
Compadecei-vos das mazelas alheias, não sobrecarregando os ombros daqueles que avançam, mal se agüentando ao peso da cruz.
Não condicioneis a vossa conduta no bem à conduta de quem quer que seja; que a vossa fé não dependa da demonstração de fé dos que vos inspiram na jornada...
Somente em Jesus Cristo devereis vos encorajar na luta.
Os irmãos de crença espírita, principalmente os que se encontram servindo na mediunidade e os que ocupam posições de liderança, são, afinal, espíritos comprometidos com o passado: nenhum deles se encontra imune ao assédio das trevas.
Não raro, o personalismo e a vaidade apenas ocultam nas almas uma estamenha de chagas...
Os que intentam brilhar para o mundo estão longe de possuir luz própria.
A rigor, muitos de nós outros não estamos ainda sequer preparados para uma maior proximidade com o Cristo - a possibilidade de semelhante convivência mais estreita nos levaria ao delírio.
Quem, há séculos, se habituou nas sombras, só gradativamente se acostuma à claridade.
O homem sem maior entendimento do Evangelho transfere a sua ambição concernente às coisas materiais para as coisas divinas.
Os apóstolos não chegaram a disputar entre si a primazia de estarem, no Reino Celeste, ao lado do Senhor?
Assim, tomai vós mesmos a iniciativa da exemplificação e da coragem de vivenciar, de forma irrepreensível, a crença que abraçastes.
Bezerra de Menezes
Compreendei para perdoar.
Não conserveis ressentimentos no coração, sabendo que aquele que vos decepciona é um companheiro vencido pelos seus próprios conflitos.
Não exijais dos outros infalibilidade.
Os amigos que seguem ao vosso lado, qual vos acontece, são espíritos assinalados por muitas limitações, aparentando exteriormente o que ainda não são.
Compadecei-vos das mazelas alheias, não sobrecarregando os ombros daqueles que avançam, mal se agüentando ao peso da cruz.
Não condicioneis a vossa conduta no bem à conduta de quem quer que seja; que a vossa fé não dependa da demonstração de fé dos que vos inspiram na jornada...
Somente em Jesus Cristo devereis vos encorajar na luta.
Os irmãos de crença espírita, principalmente os que se encontram servindo na mediunidade e os que ocupam posições de liderança, são, afinal, espíritos comprometidos com o passado: nenhum deles se encontra imune ao assédio das trevas.
Não raro, o personalismo e a vaidade apenas ocultam nas almas uma estamenha de chagas...
Os que intentam brilhar para o mundo estão longe de possuir luz própria.
A rigor, muitos de nós outros não estamos ainda sequer preparados para uma maior proximidade com o Cristo - a possibilidade de semelhante convivência mais estreita nos levaria ao delírio.
Quem, há séculos, se habituou nas sombras, só gradativamente se acostuma à claridade.
O homem sem maior entendimento do Evangelho transfere a sua ambição concernente às coisas materiais para as coisas divinas.
Os apóstolos não chegaram a disputar entre si a primazia de estarem, no Reino Celeste, ao lado do Senhor?
Assim, tomai vós mesmos a iniciativa da exemplificação e da coragem de vivenciar, de forma irrepreensível, a crença que abraçastes.
Bezerra de Menezes
Sugadores de Energia
Por sermos um complexo energético, estamos sujeitos a interações com várias dimensões de energias que podem ocasionar assimilação ou perda de energia.
Sugador energético é o ato de sugar energias de pessoas, animais
, plantas, etc. São muitos os fatores que possibilitam este processo: carências afetivas, sexuais, financeiras, intelectuais, etc.
Todos nós possuímos necessidade de uma carga energética vital para nutrir nossos corpos físico e espiritual. À medida que gastamos a carga energética vital, ela deve ser reposta através dos mecanismos naturais de recomposição (respiração, alimentação, absorção do fluido cósmico universal e fluidos vitais através dos chackras).
A reposição desta carga energética vital, na quantidade mínima que necessitamos para manter a vida, depende de vários fatores, tais como: o modo de vida, o meio, a qualidade dos pensamentos, dos sentimentos, das sensações.
Por um mecanismo vibracional, de freqüência vibracional, o sugador se aproxima de pessoas que têm boa carga de energia vital.
Quando nos aproximamos de outra pessoa sempre ocorrerá uma simbiose energética, por isto estamos permanentemente trocando energias com outras pessoas tanto com as que vivem em nossa casa, no ambiente de trabalho e em locais públicos. Assim se estabelece os mais variados tipos de combinações energéticas que influenciando o campo energético um do outro.
Quando em contato com um sugador de energia, este praticamente não terá energia para trocar, assim absorvem a energia do outro e, por estarem debilitados, metabolizam e consomem toda energia absorvida e não sobra nada para retornarem a outra pessoa. E toda energia que o sugador absorver será metabolizada e consumida pelos seus organismos físico e espiritual, ou seja, irá absorver muito mais do que emitir, causando assim um déficit energético na outra pessoa.
As características de um sugador, são muitas , mas a principal e da qual todas as demais derivam, é o egocentrismo. Quanto mais a pessoa estiver voltada a si mesma, concentrada em si mesma, mas ela terá dificuldade para estabelecer contato com fontes naturais de nutrição energética e maior será a tendência para sugar energia vital dos outros.
A maioria dos sugadores têm um laço afetivo com a vitima. Inclusive este grau de afetividade é um caminho mais rápido de se constituir um sugador de energia, pois por afetividade doamos mais energia com maior constância para alguém em déficit e assim o outro se vicia em nossa energia. Na verdade só existe sugador se existir os que se dispõem a serem sugados.
Podemos definir algumas características e tipos de sugadores:
1- O ESPECULADOR- são pessoas que fazem perguntas para sondar o mundo da outra pessoa, com propósito de descobrir alguma coisa errada.
2 - O CRITICO - Vivem criticando a vida do outro e se esta estratégia der certo a pessoa criticada é vampirizada, passando dar atenção respondendo às críticas e cria-se um vínculo simbiótico e o criticado passa a transmitir energia para o sugador.
2- O COITADINHO/ e A VÍTIMA- é uma pessoa que conta muitas coisas horríveis que aconteceu com ele e insinua que todos são responsáveis pela situação que se encontra, menos ele, é claro. Esta pessoa está tentando envolver você por um sentimento de pena e de forma passiva começa a sugar energia do outro.
4 - O ASTRONAUTA - Pessoa que fala apenas de si; que pensa apenas em suas dores, vontades e desejos. Acha que o mundo gira ao seu redor.
5 - O FALADOR - Pessoa que normalmente metralha seu ouvinte sem interrupção.
6 - FOFOQUEIRO - Leva e trás assuntos triviais da vida alheia. Sempre está disposto a falar sobre assuntos que desagregam.
7 - RECLAMÃO - Ser que passa ver a vida com pessimismo e leva sempre isso ao ouvido alheio com suas inúmeras reclamações.
8 - O INSATISFEITO - Nunca está contente com nada. Vive cobiçando aquilo que não tem. A ingratidão é sua principal atitude.
9 - O MANIPULADOR - Geralmente são pessoas que chegam na vida do outro como se fosse o "salvador da pátria", aquele que se importou pelo outro em um certo momento de fragilidade. O ajudado passa a achar que sem o sugador, ele não vive, logo, consciente o sugador começa suas artimanhas de manipulação para que este não se afaste.
10 - O PEDINTE - Vive pedindo alguma coisa: objetos, conselhos, dinheiro, entre outros favores.
Adaptado do texto de Eliana Kruschewsky
Sugador energético é o ato de sugar energias de pessoas, animais
, plantas, etc. São muitos os fatores que possibilitam este processo: carências afetivas, sexuais, financeiras, intelectuais, etc.
Todos nós possuímos necessidade de uma carga energética vital para nutrir nossos corpos físico e espiritual. À medida que gastamos a carga energética vital, ela deve ser reposta através dos mecanismos naturais de recomposição (respiração, alimentação, absorção do fluido cósmico universal e fluidos vitais através dos chackras).
A reposição desta carga energética vital, na quantidade mínima que necessitamos para manter a vida, depende de vários fatores, tais como: o modo de vida, o meio, a qualidade dos pensamentos, dos sentimentos, das sensações.
Por um mecanismo vibracional, de freqüência vibracional, o sugador se aproxima de pessoas que têm boa carga de energia vital.
Quando nos aproximamos de outra pessoa sempre ocorrerá uma simbiose energética, por isto estamos permanentemente trocando energias com outras pessoas tanto com as que vivem em nossa casa, no ambiente de trabalho e em locais públicos. Assim se estabelece os mais variados tipos de combinações energéticas que influenciando o campo energético um do outro.
Quando em contato com um sugador de energia, este praticamente não terá energia para trocar, assim absorvem a energia do outro e, por estarem debilitados, metabolizam e consomem toda energia absorvida e não sobra nada para retornarem a outra pessoa. E toda energia que o sugador absorver será metabolizada e consumida pelos seus organismos físico e espiritual, ou seja, irá absorver muito mais do que emitir, causando assim um déficit energético na outra pessoa.
As características de um sugador, são muitas , mas a principal e da qual todas as demais derivam, é o egocentrismo. Quanto mais a pessoa estiver voltada a si mesma, concentrada em si mesma, mas ela terá dificuldade para estabelecer contato com fontes naturais de nutrição energética e maior será a tendência para sugar energia vital dos outros.
A maioria dos sugadores têm um laço afetivo com a vitima. Inclusive este grau de afetividade é um caminho mais rápido de se constituir um sugador de energia, pois por afetividade doamos mais energia com maior constância para alguém em déficit e assim o outro se vicia em nossa energia. Na verdade só existe sugador se existir os que se dispõem a serem sugados.
Podemos definir algumas características e tipos de sugadores:
1- O ESPECULADOR- são pessoas que fazem perguntas para sondar o mundo da outra pessoa, com propósito de descobrir alguma coisa errada.
2 - O CRITICO - Vivem criticando a vida do outro e se esta estratégia der certo a pessoa criticada é vampirizada, passando dar atenção respondendo às críticas e cria-se um vínculo simbiótico e o criticado passa a transmitir energia para o sugador.
2- O COITADINHO/ e A VÍTIMA- é uma pessoa que conta muitas coisas horríveis que aconteceu com ele e insinua que todos são responsáveis pela situação que se encontra, menos ele, é claro. Esta pessoa está tentando envolver você por um sentimento de pena e de forma passiva começa a sugar energia do outro.
4 - O ASTRONAUTA - Pessoa que fala apenas de si; que pensa apenas em suas dores, vontades e desejos. Acha que o mundo gira ao seu redor.
5 - O FALADOR - Pessoa que normalmente metralha seu ouvinte sem interrupção.
6 - FOFOQUEIRO - Leva e trás assuntos triviais da vida alheia. Sempre está disposto a falar sobre assuntos que desagregam.
7 - RECLAMÃO - Ser que passa ver a vida com pessimismo e leva sempre isso ao ouvido alheio com suas inúmeras reclamações.
8 - O INSATISFEITO - Nunca está contente com nada. Vive cobiçando aquilo que não tem. A ingratidão é sua principal atitude.
9 - O MANIPULADOR - Geralmente são pessoas que chegam na vida do outro como se fosse o "salvador da pátria", aquele que se importou pelo outro em um certo momento de fragilidade. O ajudado passa a achar que sem o sugador, ele não vive, logo, consciente o sugador começa suas artimanhas de manipulação para que este não se afaste.
10 - O PEDINTE - Vive pedindo alguma coisa: objetos, conselhos, dinheiro, entre outros favores.
Adaptado do texto de Eliana Kruschewsky
Arrogância
A passagem evangélica do Filho Pródigo, é a história da peregrinação humana ao longo dos evos. A história de nosso caminhar pela conquista da humanização.
Consideremos o egoísmo como a doença original do ser. Ninguém escapou de experimenta-lo na espiral do crescimento. Até certa etapa, foi impulso para frente. Depois, quando a racionalidade permitiu a capacidade de escolher, tornou-se a matriz nosológica das dores humanas, transformando-se no hábito doentio de atender aos caprichos pessoais.
A centralidade do homem no ego estruturou a arrogância – sentimento de exagerada importância pessoal. Perdemos o contato com a fonte inexaurível da vida – o self Divino – e passamos a peregrinar sob a escravidão do eu. O resultado mais infeliz desse caminhar apartado de Deus foi uma terrível sensação de abandono e inferioridade. O ato de arrogar constituiu, pois, a proteção instintiva da alma contra a sensação de menos-valia. Esse foi seu primeiro passo no processo evolutivo em direção à ilusão, ou seja, a criação de uma imagem idealizada – um mecanismo de defesa para não desistir -, que fixou a vida mental em noções delirantes sobre si mesma. Assim nasceram no tempo as matrizes psíquicas das mais graves patologias mentais.
Essa auto-imagem é o delírio-primitivo, um recurso que, paulatinamente, a consciência foi obrigada a construir no conjunto das percepções de si mesma para se defender da sensação de indignidade perante a vida.
Nessa ótica podemos pensar as psicopatologias como uma recusa em ser humano, uma desobediência por não querer assumir o que se é na caminhada do progresso. Tornar-se humano significa assumir sua pequenez no todo universal, ter consciência da cruel sensação de desconexão com o Criador e do que realmente representamos no contexto do bailado cósmico. Mas também significa assumir-se como Filho de Deus, um Filho Pródigo de heranças excelsas que precisa descobri-las por si próprio e adquirir o título de Herdeiro em Sua Obra. Isso exige trabalho, dinamismo, ação e responsabilidade.
Existe um desajuste original, um gatilho milenar dos processos psíquicos do Espírito, agravados pelas sistemáticas recusas em admitir a realidade íntima no peregrinar das reencarnações.
Esse mecanismo defensivo primitivo foi trazido para a Terra por almas desobedientes que o consolidaram em outros orbes. As noções de abandono e castigo trazidas com os deportados incitaram os habitantes singelos da Terra a imitarem as atitudes de rebeldia, orgulho, revolta e desvalor. Analisar o adoecimento psíquico sem essa anamnese ontológico-espiritual é desconsiderar a causa profunda das enfermidades sob a perspectiva sistêmica da evolução.
Algumas patologias constitucionais, endógenas, encontram explicações ricas na compreensão das histórias longínguas da deportação. Isso não é uma hipótese tão distante quanto se imagina, porque os efeitos dessa história milenar são ativos e determinantes na atualidade em bilhões de criaturas atormentadas e enfermas. O desajuste primário, a dificuldade em aceitar a realidade terrena, é fator patogênico de bilhões de almas reencarnadas e de mais um conjunto de bilhões de outras fora do corpo, formando uma teia vibratória psicótica no cinturão da psicosfera terrena. A energia emanada da sensação coletiva de inferioridade é uma força epidêmica que puxa o homem para traz e dificulta o avanço dos que anseiam pela ascensão.
O tamponamento mental na transmigração intermundos foi parcial. Os símios psíquicos, quando fora do corpo pelo sono físico, tinham noções claras do sucedido, acendendo o destrutivo pavio da inconformação ao regressarem à carne, dilatando a sensação de prisão, ódio e rebeldia. O ato de rebelar-se passou a ser uma constante nas comunidades que se formaram. Estamos falando de um tempo aproximado de trinta a quarenta mil anos passados.
Surgem, nesse contexto emocional e psicológico, entre dez e vinte mil anos atrás, as primeiras manifestações de perfeccionismo – o anseio neurótico de resgate do perfeito dentro da concepção dos anjos decaídos. Um litígio que essas almas deportadas assumiram com Deus para provarem a grandeza que supunham possuir.
É imperioso considerar a relação entre psicopatologia e erraticidade. Existem ignorados lances de dor e morte psicológica que são deflagrados em aglomerações subcrostais ou regiões abissais da Terra onde transita uma semicivilização de almas. Autênticos símios psíquicos.
Em tempo algum, como atualmente, no orbe terreno, tivemos mais que 1/5 de sua população geral em processo de reencarnação. Reencarnar não é tão fácil quanto possa parecer. É oportunidade rara e disputada. Cada história individual requer inúmeros quesitos para ser disponibilizada. Laços afetivos, urgência das necessidades sociais, natureza das habilidades desenvolvidas pelo espírito, natureza dos compromissos com os seres das regiões da maldade. Os pontos de análise que pesam para a possibilidade de um espírito reencarnar são muito variados. Há corações que nesse trajeto de deportação, ou seja, nos últimos quarenta mil anos, estiveram no corpo menos de vinte vezes. O que significa afirmar que reencarnam aproximadamente de dois em dois mil anos. Outros não reencarnam há mais de dez mil anos.
Portanto, como analisar doenças mentais graves sem considerar que estagiamos na vida dos espíritos, pelo menos, 2/3 do tempo da evolução, incluindo a emancipação pelos desdobramentos noturnos? Enquanto os homens, à luz do espiritismo, analisam a raiz de suas lutas íntimas, lançando o olhar para as vidas passadas, urge uma reflexão sobre a influência das experiências do espírito errante.
Inúmeras almas já renasceram adoecidas, isto é, com os componentes psíquicos enfermiços em efervescência. Perdem o prazer de viver ou nunca o experimentam em decorrência da força que ainda mantêm com essas regiões infernais da erraticidade.
Os profissionais da saúde mental e mesmo quantos sofrem o amargor do adoecimento psíquico necessitam aprofundar a sonda do conhecimento nessas desafiantes questões. Somente através de laboratórios de amor nos serviços de intercâmbios socorristas, realizados distantes de preconceitos e convenções, poderá o médico ou o pesquisador espírita deflagrar um leque imenso de observações e informações para auxiliar a humanidade cansada e oprimida.
Além dos reflexos que conduzem em si mesmos, os doentes mentais cujos quadros exibem componentes dessa natureza ainda sofrem de simbioses intrigantes e desconhecidas até mesmo pelos mais experientes doutrinadores.
É por conta desse sentimento de condenação, incrustado no psiquismo desde tempos imemoriais, que a criatura não consegue ou desconhece o prazer de viver, a saúde.
A rota evolutiva dos Filhos Pródigos – que somos todos nós – é um percurso de esbanjamento psíquico através da atitude arrogante. Tal ação não poderia ser correspondida com outra sensação senão de vazio interior, cansaço de si e desvalimento, que são os elementos emocionais estruturadores da depressão – doença da alma ou estado afetivo de penúria e insatisfação. A terminologia contemporânea que melhor define esse caos sentimental é a baixa auto-estima, quadro psicológico que nos enseja ampliar ostensivamente os limites conceituais dos episódios depressivos, sob enfoque do espírito imortal.
Nesta hora grave pela qual passa a Terra, um destrutivo sentimento de indignidade aninha-se na vida psicológica dos homens. Raríssimos corações escapam dos efeitos de semelhante tragédia espiritual, causadora de feridas diversas. Uma dolorosa sensação de inadequação e desvalor pessoal assoma o campo das emoções com efeitos lastimáveis. Abandono, carência, solidão, sensação de fracasso e diversos tormentos da mente agrupam-se na construção de complexos psíquicos de desamor e adversidade consigo próprio.
Imprescindível atestar que nossa trajetória eivada de quedas e erros não retirou de nenhum de nós a excelsa condição de Filhos de Deus. A Celeste bondade do Mais Alto, mesmo ciente de nossas mazelas, conferiu-nos a bênção da reencarnação com enobrecedores propósitos de aquisição da Luz. É a lei do amor, mola propulsora do progresso e das conquistas evolutivas.
A Misericórdia, todavia, não é conivente. Espera-nos no cadinho educativo do serviço paciente de burilamento íntimo. Contra os anelos de ascensão, encontramos em nossa intimidade os frutos amargos da semeadura inconseqüente. São forças vivas e renitentes a vencer.
Sem dúvida, a ignorância cultural é causa de misérias sociais incontáveis, entretanto, a ignorância moral, aquela que mata ideais e aprisiona o homem em si mesmo, é a maior fonte de padecimentos da humanidade terrena.
O amor a si mesmo ainda é uma lição a aprender.
Criados para o amor, nosso destino glorioso é a integração com a energia da vida e com a liberdade em seu sentido de plenitude e paz interior.
Descobrir nosso valor pessoal na Obra da Criação é assumirmo-nos como somos. Sois Deuses, eis a mensagem de inclusão e o convite para uma participação mais consciente e responsável no destino de cada um de nós.
Da Obra: ESCUTANDO SENTIMENTOS – a atitude de amar-nos como merecemos
Wanderley de Oliveira/ Espírito Ermance Dufaux
Consideremos o egoísmo como a doença original do ser. Ninguém escapou de experimenta-lo na espiral do crescimento. Até certa etapa, foi impulso para frente. Depois, quando a racionalidade permitiu a capacidade de escolher, tornou-se a matriz nosológica das dores humanas, transformando-se no hábito doentio de atender aos caprichos pessoais.
A centralidade do homem no ego estruturou a arrogância – sentimento de exagerada importância pessoal. Perdemos o contato com a fonte inexaurível da vida – o self Divino – e passamos a peregrinar sob a escravidão do eu. O resultado mais infeliz desse caminhar apartado de Deus foi uma terrível sensação de abandono e inferioridade. O ato de arrogar constituiu, pois, a proteção instintiva da alma contra a sensação de menos-valia. Esse foi seu primeiro passo no processo evolutivo em direção à ilusão, ou seja, a criação de uma imagem idealizada – um mecanismo de defesa para não desistir -, que fixou a vida mental em noções delirantes sobre si mesma. Assim nasceram no tempo as matrizes psíquicas das mais graves patologias mentais.
Essa auto-imagem é o delírio-primitivo, um recurso que, paulatinamente, a consciência foi obrigada a construir no conjunto das percepções de si mesma para se defender da sensação de indignidade perante a vida.
Nessa ótica podemos pensar as psicopatologias como uma recusa em ser humano, uma desobediência por não querer assumir o que se é na caminhada do progresso. Tornar-se humano significa assumir sua pequenez no todo universal, ter consciência da cruel sensação de desconexão com o Criador e do que realmente representamos no contexto do bailado cósmico. Mas também significa assumir-se como Filho de Deus, um Filho Pródigo de heranças excelsas que precisa descobri-las por si próprio e adquirir o título de Herdeiro em Sua Obra. Isso exige trabalho, dinamismo, ação e responsabilidade.
Existe um desajuste original, um gatilho milenar dos processos psíquicos do Espírito, agravados pelas sistemáticas recusas em admitir a realidade íntima no peregrinar das reencarnações.
Esse mecanismo defensivo primitivo foi trazido para a Terra por almas desobedientes que o consolidaram em outros orbes. As noções de abandono e castigo trazidas com os deportados incitaram os habitantes singelos da Terra a imitarem as atitudes de rebeldia, orgulho, revolta e desvalor. Analisar o adoecimento psíquico sem essa anamnese ontológico-espiritual é desconsiderar a causa profunda das enfermidades sob a perspectiva sistêmica da evolução.
Algumas patologias constitucionais, endógenas, encontram explicações ricas na compreensão das histórias longínguas da deportação. Isso não é uma hipótese tão distante quanto se imagina, porque os efeitos dessa história milenar são ativos e determinantes na atualidade em bilhões de criaturas atormentadas e enfermas. O desajuste primário, a dificuldade em aceitar a realidade terrena, é fator patogênico de bilhões de almas reencarnadas e de mais um conjunto de bilhões de outras fora do corpo, formando uma teia vibratória psicótica no cinturão da psicosfera terrena. A energia emanada da sensação coletiva de inferioridade é uma força epidêmica que puxa o homem para traz e dificulta o avanço dos que anseiam pela ascensão.
O tamponamento mental na transmigração intermundos foi parcial. Os símios psíquicos, quando fora do corpo pelo sono físico, tinham noções claras do sucedido, acendendo o destrutivo pavio da inconformação ao regressarem à carne, dilatando a sensação de prisão, ódio e rebeldia. O ato de rebelar-se passou a ser uma constante nas comunidades que se formaram. Estamos falando de um tempo aproximado de trinta a quarenta mil anos passados.
Surgem, nesse contexto emocional e psicológico, entre dez e vinte mil anos atrás, as primeiras manifestações de perfeccionismo – o anseio neurótico de resgate do perfeito dentro da concepção dos anjos decaídos. Um litígio que essas almas deportadas assumiram com Deus para provarem a grandeza que supunham possuir.
É imperioso considerar a relação entre psicopatologia e erraticidade. Existem ignorados lances de dor e morte psicológica que são deflagrados em aglomerações subcrostais ou regiões abissais da Terra onde transita uma semicivilização de almas. Autênticos símios psíquicos.
Em tempo algum, como atualmente, no orbe terreno, tivemos mais que 1/5 de sua população geral em processo de reencarnação. Reencarnar não é tão fácil quanto possa parecer. É oportunidade rara e disputada. Cada história individual requer inúmeros quesitos para ser disponibilizada. Laços afetivos, urgência das necessidades sociais, natureza das habilidades desenvolvidas pelo espírito, natureza dos compromissos com os seres das regiões da maldade. Os pontos de análise que pesam para a possibilidade de um espírito reencarnar são muito variados. Há corações que nesse trajeto de deportação, ou seja, nos últimos quarenta mil anos, estiveram no corpo menos de vinte vezes. O que significa afirmar que reencarnam aproximadamente de dois em dois mil anos. Outros não reencarnam há mais de dez mil anos.
Portanto, como analisar doenças mentais graves sem considerar que estagiamos na vida dos espíritos, pelo menos, 2/3 do tempo da evolução, incluindo a emancipação pelos desdobramentos noturnos? Enquanto os homens, à luz do espiritismo, analisam a raiz de suas lutas íntimas, lançando o olhar para as vidas passadas, urge uma reflexão sobre a influência das experiências do espírito errante.
Inúmeras almas já renasceram adoecidas, isto é, com os componentes psíquicos enfermiços em efervescência. Perdem o prazer de viver ou nunca o experimentam em decorrência da força que ainda mantêm com essas regiões infernais da erraticidade.
Os profissionais da saúde mental e mesmo quantos sofrem o amargor do adoecimento psíquico necessitam aprofundar a sonda do conhecimento nessas desafiantes questões. Somente através de laboratórios de amor nos serviços de intercâmbios socorristas, realizados distantes de preconceitos e convenções, poderá o médico ou o pesquisador espírita deflagrar um leque imenso de observações e informações para auxiliar a humanidade cansada e oprimida.
Além dos reflexos que conduzem em si mesmos, os doentes mentais cujos quadros exibem componentes dessa natureza ainda sofrem de simbioses intrigantes e desconhecidas até mesmo pelos mais experientes doutrinadores.
É por conta desse sentimento de condenação, incrustado no psiquismo desde tempos imemoriais, que a criatura não consegue ou desconhece o prazer de viver, a saúde.
A rota evolutiva dos Filhos Pródigos – que somos todos nós – é um percurso de esbanjamento psíquico através da atitude arrogante. Tal ação não poderia ser correspondida com outra sensação senão de vazio interior, cansaço de si e desvalimento, que são os elementos emocionais estruturadores da depressão – doença da alma ou estado afetivo de penúria e insatisfação. A terminologia contemporânea que melhor define esse caos sentimental é a baixa auto-estima, quadro psicológico que nos enseja ampliar ostensivamente os limites conceituais dos episódios depressivos, sob enfoque do espírito imortal.
Nesta hora grave pela qual passa a Terra, um destrutivo sentimento de indignidade aninha-se na vida psicológica dos homens. Raríssimos corações escapam dos efeitos de semelhante tragédia espiritual, causadora de feridas diversas. Uma dolorosa sensação de inadequação e desvalor pessoal assoma o campo das emoções com efeitos lastimáveis. Abandono, carência, solidão, sensação de fracasso e diversos tormentos da mente agrupam-se na construção de complexos psíquicos de desamor e adversidade consigo próprio.
Imprescindível atestar que nossa trajetória eivada de quedas e erros não retirou de nenhum de nós a excelsa condição de Filhos de Deus. A Celeste bondade do Mais Alto, mesmo ciente de nossas mazelas, conferiu-nos a bênção da reencarnação com enobrecedores propósitos de aquisição da Luz. É a lei do amor, mola propulsora do progresso e das conquistas evolutivas.
A Misericórdia, todavia, não é conivente. Espera-nos no cadinho educativo do serviço paciente de burilamento íntimo. Contra os anelos de ascensão, encontramos em nossa intimidade os frutos amargos da semeadura inconseqüente. São forças vivas e renitentes a vencer.
Sem dúvida, a ignorância cultural é causa de misérias sociais incontáveis, entretanto, a ignorância moral, aquela que mata ideais e aprisiona o homem em si mesmo, é a maior fonte de padecimentos da humanidade terrena.
O amor a si mesmo ainda é uma lição a aprender.
Criados para o amor, nosso destino glorioso é a integração com a energia da vida e com a liberdade em seu sentido de plenitude e paz interior.
Descobrir nosso valor pessoal na Obra da Criação é assumirmo-nos como somos. Sois Deuses, eis a mensagem de inclusão e o convite para uma participação mais consciente e responsável no destino de cada um de nós.
Da Obra: ESCUTANDO SENTIMENTOS – a atitude de amar-nos como merecemos
Wanderley de Oliveira/ Espírito Ermance Dufaux
Sua Alma Acorda Quando Você Dorme
Quando dormimos, nossa alma acorda. Não somos o nosso corpo, em essência, somos a consciência que habita nosso corpo.
Quando adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com isso permitimos que nossa consciência - que está sediada na alma - se desligue temporariamente e viage pelos mais diferentes locais nas dimensões extrafísicas.
DIFERENTES ASSÉDIOS
Podemos viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando acordamos nos sentimos bem, realizados e felizes com a vida.
Podemos também ser assediados por espíritos sombrios, por bagunceiros do plano espiritual, por desafetos de outras vidas e até por outros seres encarnados também em projeção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir. E, no caso desses tipos de assédios – infelizmente muito comum – costumamos acordar com diversas sensações ruins, como dores de cabeça, mal estar, desânimo pela vida, entre outros.
Podemos ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada por erros na alimentação e dessa forma, nem sairmos em projeção. Isso também acontece quando estamos hiperativos mentalmente.
Nestes casos, o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nossa consciência não se liberta por completo. Normalmente nessas situações, após o período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar direito e mesmo depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude física e mental.
A PROJEÇÃO ASTRAL
É a faculdade que a alma tem de se projetar para fora do físico durante o sono. Mantêm-se ligada ao corpo denso por meio do cordão de prata. Existem dois tipos de projeção basicamente, a consciente, em que o projetor tem discernimento sobre seus atos e pensamentos e a não consciente, em que não há lembrança da saída do corpo. Portanto, todos estamos habilitados a realizar essa prática. Acontece comigo, acontece contigo, acontece com todo mundo, pois essa é uma natureza da alma humana. Todavia, muitas pessoas costumam achar que isso é loucura e que não é possível.
E QUANTO AOS SONHOS?
Quando dormimos, nossa consciência experimenta basicamente três principais padrões. São eles:
1- Sonhos construídos com base nos elementos vivenciados durante o dia. Nesse caso, a pessoa costuma sonhar com situações misturadas, que reúnem elementos confusos, como entrar por uma porta, depois se ver em uma cadeira, depois surgir um cachorro, conversar com o chefe, brigar com o visinho, depois entrar num circo em que o palhaço vai embora, e mais tarde tomar um copo de suco, dentro de um elevador, que tem asas e voa até uma a uma cozinha, que tem o Tiririca como cozinheiro, e assim por diante. Resumo, nada se liga a nada.
Esse tipo de sonho manifesta o padrão mental desorganizado, agitado, tenso, cansado. É a reunião de burburinhos mentais que só revelam que a pessoa está precisando desacelerar a mente.
2- Recordações de vidas passadas..Quando os sonhos tem mensagens sempre muito parecidas e afetam o emocional da pessoa com grande intensidade, ele dá indícios de ter relação com situações de vidas passadas que afloram durante o sono como uma recordação perturbante. Aqueles sonhos que carregam sempre os mesmos elementos, como uma guerra, uma perseguição, um abandono ou uma situação específica, e que a pessoa já sonhou por repetidas vezes, manifestam provavelmente recordações de vidas passadas.
3- Encontros espirituais nas projeções astrais. Quando estamos libertos do corpo físico, apenas ligados pelo cordão de prata, podemos, como já citado, ter diversos contatos com várias situações e outras consciências extrafísicas de amor ou não, de luz ou não. Também podemos encontrar parentes e amigos desencarnados. Nesses casos, muitas vezes a pessoa ao acordar não se lembra de nada, mas nas situações em que a memória “funcionar bem”, qualquer um pode perceber a nitidez e a riqueza de detalhes na qual a experiência acontece.
O MAIOR APRENDIZADO
Adquirir o hábito de nos prepararmos consciencialmente para o sono, equalizando nossos pensamentos em elevadas vibrações, purificando nosso espírito, acalmando a nossa mente, procurando manifestar uma intenção positiva, de ter uma projeção astral proveitosa e harmoniosa.
É importante a realização da prece, magnetizada pela vontade de servir os planos de Luz naquilo que os seres de amor entendam que seja a tarefa adequada para nós.
Também podemos e devemos pedir treinamentos e instruções nas escolas do plano espiritual, com o objetivo seguirmos evoluindo na experiência física.
Prepare-se para o sono, cuide da sua energia antes de embarcar na viagem da alma, e jamais, de maneira alguma, adormeça nutrindo sentimentos de raiva, revolta, vingança e mágoa, porque eles podem ser o elo de ligação entre a sua alma e os planos mais densos e os seus representantes.
A Magia do Azul
Quando adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com isso permitimos que nossa consciência - que está sediada na alma - se desligue temporariamente e viage pelos mais diferentes locais nas dimensões extrafísicas.
DIFERENTES ASSÉDIOS
Podemos viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando acordamos nos sentimos bem, realizados e felizes com a vida.
Podemos também ser assediados por espíritos sombrios, por bagunceiros do plano espiritual, por desafetos de outras vidas e até por outros seres encarnados também em projeção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir. E, no caso desses tipos de assédios – infelizmente muito comum – costumamos acordar com diversas sensações ruins, como dores de cabeça, mal estar, desânimo pela vida, entre outros.
Podemos ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada por erros na alimentação e dessa forma, nem sairmos em projeção. Isso também acontece quando estamos hiperativos mentalmente.
Nestes casos, o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nossa consciência não se liberta por completo. Normalmente nessas situações, após o período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar direito e mesmo depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude física e mental.
A PROJEÇÃO ASTRAL
É a faculdade que a alma tem de se projetar para fora do físico durante o sono. Mantêm-se ligada ao corpo denso por meio do cordão de prata. Existem dois tipos de projeção basicamente, a consciente, em que o projetor tem discernimento sobre seus atos e pensamentos e a não consciente, em que não há lembrança da saída do corpo. Portanto, todos estamos habilitados a realizar essa prática. Acontece comigo, acontece contigo, acontece com todo mundo, pois essa é uma natureza da alma humana. Todavia, muitas pessoas costumam achar que isso é loucura e que não é possível.
E QUANTO AOS SONHOS?
Quando dormimos, nossa consciência experimenta basicamente três principais padrões. São eles:
1- Sonhos construídos com base nos elementos vivenciados durante o dia. Nesse caso, a pessoa costuma sonhar com situações misturadas, que reúnem elementos confusos, como entrar por uma porta, depois se ver em uma cadeira, depois surgir um cachorro, conversar com o chefe, brigar com o visinho, depois entrar num circo em que o palhaço vai embora, e mais tarde tomar um copo de suco, dentro de um elevador, que tem asas e voa até uma a uma cozinha, que tem o Tiririca como cozinheiro, e assim por diante. Resumo, nada se liga a nada.
Esse tipo de sonho manifesta o padrão mental desorganizado, agitado, tenso, cansado. É a reunião de burburinhos mentais que só revelam que a pessoa está precisando desacelerar a mente.
2- Recordações de vidas passadas..Quando os sonhos tem mensagens sempre muito parecidas e afetam o emocional da pessoa com grande intensidade, ele dá indícios de ter relação com situações de vidas passadas que afloram durante o sono como uma recordação perturbante. Aqueles sonhos que carregam sempre os mesmos elementos, como uma guerra, uma perseguição, um abandono ou uma situação específica, e que a pessoa já sonhou por repetidas vezes, manifestam provavelmente recordações de vidas passadas.
3- Encontros espirituais nas projeções astrais. Quando estamos libertos do corpo físico, apenas ligados pelo cordão de prata, podemos, como já citado, ter diversos contatos com várias situações e outras consciências extrafísicas de amor ou não, de luz ou não. Também podemos encontrar parentes e amigos desencarnados. Nesses casos, muitas vezes a pessoa ao acordar não se lembra de nada, mas nas situações em que a memória “funcionar bem”, qualquer um pode perceber a nitidez e a riqueza de detalhes na qual a experiência acontece.
O MAIOR APRENDIZADO
Adquirir o hábito de nos prepararmos consciencialmente para o sono, equalizando nossos pensamentos em elevadas vibrações, purificando nosso espírito, acalmando a nossa mente, procurando manifestar uma intenção positiva, de ter uma projeção astral proveitosa e harmoniosa.
É importante a realização da prece, magnetizada pela vontade de servir os planos de Luz naquilo que os seres de amor entendam que seja a tarefa adequada para nós.
Também podemos e devemos pedir treinamentos e instruções nas escolas do plano espiritual, com o objetivo seguirmos evoluindo na experiência física.
Prepare-se para o sono, cuide da sua energia antes de embarcar na viagem da alma, e jamais, de maneira alguma, adormeça nutrindo sentimentos de raiva, revolta, vingança e mágoa, porque eles podem ser o elo de ligação entre a sua alma e os planos mais densos e os seus representantes.
A Magia do Azul
Médiuns Curadores
Você está precisando de um médium curador?
Pois bem, ele está bem embaixo do seu nariz. Quer dizer...
Isso, é você mesmo!!!
Todos nós temos a faculdade inata de nos curarmos a nós mesmos.
Pela fé, pela perseverança no bem, pelo perdão, pela caridade.
A ação é a cura. E a ação está no pensamento. A vontade é como a quilha, somente direciona nossos pensamentos.
O pensamento é energia, com uma força poderosíssima.
Se nós temos a capacidade de adoecermos por conta de nossos exageros e abusos, também temos, da mesmo forma, de nos curar.
Tudo tem início no pensamento.
O pensamento é a expressão do espírito.
Como diz o Livro dos Espíritos, a inteligência é um atributo do espírito.
"Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas" (Jesus. Jo - 14, 12).
Pois bem, há quanto tempo intoxicamos nossos corpos com a energia negativa da revolta, do medo, da dúvida, do ressentimento, da raiva, do ódio, do orgulho, do egoísmo, da vaidade?
"Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão". (Jesus Mt 5, 25).
Então, o que está esperando?
Cure-se.
Ah, já sei. Você quer transferir a responsabilidade pela tua cura aos médiuns, aos médicos, aos fármacos, às drogas, aos profissionais da saúde, a quem quer que seja, exceto... você mesmo.
Cure-se a si mesmo.
Comece agora a tua reforma íntima. Ore e vigie. Seja humilde e reconheça teus próprios erros. Todos nós erramos e todos nós temos muito, muito que aprender.
Todos nós somos médiuns curadores.
Blog do Fábio
Pois bem, ele está bem embaixo do seu nariz. Quer dizer...
Isso, é você mesmo!!!
Todos nós temos a faculdade inata de nos curarmos a nós mesmos.
Pela fé, pela perseverança no bem, pelo perdão, pela caridade.
A ação é a cura. E a ação está no pensamento. A vontade é como a quilha, somente direciona nossos pensamentos.
O pensamento é energia, com uma força poderosíssima.
Se nós temos a capacidade de adoecermos por conta de nossos exageros e abusos, também temos, da mesmo forma, de nos curar.
Tudo tem início no pensamento.
O pensamento é a expressão do espírito.
Como diz o Livro dos Espíritos, a inteligência é um atributo do espírito.
"Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas" (Jesus. Jo - 14, 12).
Pois bem, há quanto tempo intoxicamos nossos corpos com a energia negativa da revolta, do medo, da dúvida, do ressentimento, da raiva, do ódio, do orgulho, do egoísmo, da vaidade?
"Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão". (Jesus Mt 5, 25).
Então, o que está esperando?
Cure-se.
Ah, já sei. Você quer transferir a responsabilidade pela tua cura aos médiuns, aos médicos, aos fármacos, às drogas, aos profissionais da saúde, a quem quer que seja, exceto... você mesmo.
Cure-se a si mesmo.
Comece agora a tua reforma íntima. Ore e vigie. Seja humilde e reconheça teus próprios erros. Todos nós erramos e todos nós temos muito, muito que aprender.
Todos nós somos médiuns curadores.
Blog do Fábio
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
O mais importante na vida
É interessante observarmos as causas de ansiedade e aflições entre as pessoas. Grande parte vive preocupada coma aparência física, com os prazeres que a vida material pode lhes oferecer.
Preocupam-se exageradamente com tudo o que é externo, buscando a perfeição do corpo físico e meios de adquirirem cada vez mais bens materiais, mas esquecem-se do mais importante:
A vida espiritual. Não percebem esses irmãos que o que lhes trará a verdadeira alegria e a paz que tanto procuram está dentro de cada um de nós e não no exterior.
Por isso vemos tantos que possuem riqueza material, beleza física e tudo o que alguém possa querer, mas sentem-se vazios e infelizes. Este estado interior de vazio
os afeta e desespera de tal maneira que muitos chegam a cometer desatinos. Não queremos dizer com isso que não carecemos nos preocupar com o corpo físico, ou que não devemos buscar uma vida melhor e com mais conforto, mas que isso não se torne o mais importante na vida. Pensemos nisso!
Gotas de Paz
Preocupam-se exageradamente com tudo o que é externo, buscando a perfeição do corpo físico e meios de adquirirem cada vez mais bens materiais, mas esquecem-se do mais importante:
A vida espiritual. Não percebem esses irmãos que o que lhes trará a verdadeira alegria e a paz que tanto procuram está dentro de cada um de nós e não no exterior.
Por isso vemos tantos que possuem riqueza material, beleza física e tudo o que alguém possa querer, mas sentem-se vazios e infelizes. Este estado interior de vazio
os afeta e desespera de tal maneira que muitos chegam a cometer desatinos. Não queremos dizer com isso que não carecemos nos preocupar com o corpo físico, ou que não devemos buscar uma vida melhor e com mais conforto, mas que isso não se torne o mais importante na vida. Pensemos nisso!
Gotas de Paz
Culpa
Quando fugimos ao dever, precipitamo-nos no sentimento de culpa, do qual se origina o remorso, com múltiplas manifestações, impondo-nos brechas de sombra aos tecidos sutis da alma.
E o arrependimento, incessantemente fortalecido pelos reflexos de nossa lembrança amarga, transforma-se num abcesso mental, envenenando-nos, pouco a pouco, e expelindo, em torno, a corrente miasmática de nossa vida íntima, intoxicando o hausto espiritual de quem nos desfruta o convívio.
A feição do imã, que possui campo magnético específico, toda criatura traz consigo o halo ou aura de forças criativas ou destrutivas que lhe marca a índole, no feixe de raios invisíveis que arroja de si mesma.
É por esse halo que estabelecemos as nossas ligações de natureza invisível nos domínios da afinidade.
Operando a onda mental em regime de circuito, por ela incorporamos, quando moralmente desalentados, os princípios corrosivos que emanam de todas as inteligências, encarnadas ou desencarnadas, que se entrosem conosco no âmbito de nossa atividade e influência.
Projetando as energias dilacerantes de nosso próprio desgosto, ante a culpa que adquirimos, quase sempre somos subitamente visitados por silenciosa argumentação interior que nos converte o pesar, inicialmente alimentado contra nós mesmos, em mágoa e irritação contra os outros.
É que os reflexos de nossa defecção, a torvelinharem junto de nós, assimilam, de imediato, as indisposições alheias, carregando para a acústica de nossa alma todas as mensagens inarticuladas de revolta e desânimo, angústia e desespero que vagueiam na atmosfera psíquica em que respiramos, metamorfoseados-nos em autênticos rebelados sociais, famintos de insulamento ou escândalo, nos quais possamos dar pasto à imaginação virulada pelas mórbidas sensações de nossas próprias culpas.
É nesse estado negativo que, martelados pelas vibrações de sentimentos e pensamentos doentios, atingimos o desequilíbrio parcial ou total da harmonia orgânica, enredando corpo e alma nas teias da enfermidade, com a mais complicada diagnose da patologia clássica.
A noção de culpa, com todo o séquito das perturbações que lhe são conseqüentes, agirá com os seus reflexos incessantes sobre a região do corpo ou da alma que corresponda ao tema do remorso de que sejamos portadores.
Toda deserção do dever a cumprir traz consigo o arrependimento que, alentado no espírito, se faz acompanhar de resultantes atrozes, exigindo por vezes, demoradas existências de reaprendizado e restauração.
cair em culpa demanda, por isso mesmo, humildade viva para o reajustamento tão imediato quanto possível de nosso equilíbrio vibratório, se não desejamos o ingresso inquietante na escola das longas reparações.
É por essa razão que Jesus, não apenas como Mestre Divino mas também como Sábio Médico, nos aconselhou a reconciliação com os nossos adversários, enquanto nos achamos a caminho com eles, ensinado-nos a encontrar a verdadeira felicidade sobre o alicerce do amor puro e do perdão sem limites.
Emmanuel/Chico Xavier
Da obra Pensamento e Vida
E o arrependimento, incessantemente fortalecido pelos reflexos de nossa lembrança amarga, transforma-se num abcesso mental, envenenando-nos, pouco a pouco, e expelindo, em torno, a corrente miasmática de nossa vida íntima, intoxicando o hausto espiritual de quem nos desfruta o convívio.
A feição do imã, que possui campo magnético específico, toda criatura traz consigo o halo ou aura de forças criativas ou destrutivas que lhe marca a índole, no feixe de raios invisíveis que arroja de si mesma.
É por esse halo que estabelecemos as nossas ligações de natureza invisível nos domínios da afinidade.
Operando a onda mental em regime de circuito, por ela incorporamos, quando moralmente desalentados, os princípios corrosivos que emanam de todas as inteligências, encarnadas ou desencarnadas, que se entrosem conosco no âmbito de nossa atividade e influência.
Projetando as energias dilacerantes de nosso próprio desgosto, ante a culpa que adquirimos, quase sempre somos subitamente visitados por silenciosa argumentação interior que nos converte o pesar, inicialmente alimentado contra nós mesmos, em mágoa e irritação contra os outros.
É que os reflexos de nossa defecção, a torvelinharem junto de nós, assimilam, de imediato, as indisposições alheias, carregando para a acústica de nossa alma todas as mensagens inarticuladas de revolta e desânimo, angústia e desespero que vagueiam na atmosfera psíquica em que respiramos, metamorfoseados-nos em autênticos rebelados sociais, famintos de insulamento ou escândalo, nos quais possamos dar pasto à imaginação virulada pelas mórbidas sensações de nossas próprias culpas.
É nesse estado negativo que, martelados pelas vibrações de sentimentos e pensamentos doentios, atingimos o desequilíbrio parcial ou total da harmonia orgânica, enredando corpo e alma nas teias da enfermidade, com a mais complicada diagnose da patologia clássica.
A noção de culpa, com todo o séquito das perturbações que lhe são conseqüentes, agirá com os seus reflexos incessantes sobre a região do corpo ou da alma que corresponda ao tema do remorso de que sejamos portadores.
Toda deserção do dever a cumprir traz consigo o arrependimento que, alentado no espírito, se faz acompanhar de resultantes atrozes, exigindo por vezes, demoradas existências de reaprendizado e restauração.
cair em culpa demanda, por isso mesmo, humildade viva para o reajustamento tão imediato quanto possível de nosso equilíbrio vibratório, se não desejamos o ingresso inquietante na escola das longas reparações.
É por essa razão que Jesus, não apenas como Mestre Divino mas também como Sábio Médico, nos aconselhou a reconciliação com os nossos adversários, enquanto nos achamos a caminho com eles, ensinado-nos a encontrar a verdadeira felicidade sobre o alicerce do amor puro e do perdão sem limites.
Emmanuel/Chico Xavier
Da obra Pensamento e Vida
sábado, 10 de novembro de 2012
Vitimas do Hábito
Existem pessoas que encontram muita dificuldade em fazer pequenas mudanças em seus hábitos.
Pessoas que têm suas coisas bem arrumadas e nos lugares certos, sempre na mesma posição e, de preferência, na mesma ordem.
Seguem sempre pelos mesmos caminhos, freqüentam os mesmos restaurantes e pedem os pratos já conhecidos.
Encontram sempre os mesmos amigos, torcedores do mesmo time, e conversam com os que trabalham em profissões semelhantes.
Geralmente ouvem a mesma rádio, assistem os mesmos canais de televisão, e variam pouco a programação.
De certa forma, isso as faz sentirem-se seguras. Arriscar não é do seu feitio.
Por outro lado, pessoas assim acabam sendo vítimas do hábito e têm grande dificuldade para resolver problemas. A menos que sejam problemas já conhecidos.
Isso gera ansiedade, depressão e baixa auto-estima quando precisam encontrar solução para situações inesperadas e sua criatividade é solicitada
Ah, se esses adultos pudessem se ver quando tinham a desenvoltura dos seus 5 ou 6 anos de idade...
Era uma idade em que a criatividade brotava por todos os poros.
Não faltava solução para problema algum. Não havia perigo que não fosse afastado com um disparo de água, com seu revólver de brinquedo.
Não havia guerra que não pudesse ser vencida com algumas bolinhas de papel, arremessadas com um elástico esticado na ponta dos dedos.
Agora são executivos, homens e mulheres de negócio...
Pessoas que precisam mostrar seriedade.
Todavia, esquecem-se de que seriedade não quer dizer sisudez nem falta de um sorriso nos lábios.
Essas reflexões nos fazem lembrar um garoto de setenta e poucos anos, homem público, respeitável profissional reconhecido no mundo inteiro, que se diverte brincando com um bilboquê, ou andando de balanço.
Podemos até imaginar a felicidade dos seus netos ao ver o avô brincando como um garoto...
Esse homem é um ilustre professor, psiquiatra, educador e escritor brasileiro.
Ninguém imagina que um homem desses não seja um profissional sério só porque não assassinou o menino que corria pelos quintais, fazia piruetas e despencava dos galhos das árvores de vez em quando.
Não podemos crer que esse profissional seja menos competente só porque todas as vezes que se sente inseguro, chama o menino que habita seu ser, e este vem e lhe dá a mão.
Podemos imaginar justamente o contrário: uma grande capacidade de resolver conflitos e problemas.
Uma pessoa assim tem grande criatividade, leveza e satisfação em tudo o que faz.
Seus escritos exalam um suave perfume de jardim em flor. Suas idéias fluem com a suavidade da brisa das manhãs primaveris.
É de pessoas assim que o mundo precisa.
Homens e mulheres confiantes, alegres, honestos, descomplicados, leves...
Pense nisso!
A seriedade é uma característica do espírito. Um sorriso não a destrói. Um rosto fechado não a garante.
Pense nisso, e considere que a criança que habita em você pode lhe ajudar a encontrar a felicidade que há muito você vem procurando.
Momento de Reflexão
Pessoas que têm suas coisas bem arrumadas e nos lugares certos, sempre na mesma posição e, de preferência, na mesma ordem.
Seguem sempre pelos mesmos caminhos, freqüentam os mesmos restaurantes e pedem os pratos já conhecidos.
Encontram sempre os mesmos amigos, torcedores do mesmo time, e conversam com os que trabalham em profissões semelhantes.
Geralmente ouvem a mesma rádio, assistem os mesmos canais de televisão, e variam pouco a programação.
De certa forma, isso as faz sentirem-se seguras. Arriscar não é do seu feitio.
Por outro lado, pessoas assim acabam sendo vítimas do hábito e têm grande dificuldade para resolver problemas. A menos que sejam problemas já conhecidos.
Isso gera ansiedade, depressão e baixa auto-estima quando precisam encontrar solução para situações inesperadas e sua criatividade é solicitada
Ah, se esses adultos pudessem se ver quando tinham a desenvoltura dos seus 5 ou 6 anos de idade...
Era uma idade em que a criatividade brotava por todos os poros.
Não faltava solução para problema algum. Não havia perigo que não fosse afastado com um disparo de água, com seu revólver de brinquedo.
Não havia guerra que não pudesse ser vencida com algumas bolinhas de papel, arremessadas com um elástico esticado na ponta dos dedos.
Agora são executivos, homens e mulheres de negócio...
Pessoas que precisam mostrar seriedade.
Todavia, esquecem-se de que seriedade não quer dizer sisudez nem falta de um sorriso nos lábios.
Essas reflexões nos fazem lembrar um garoto de setenta e poucos anos, homem público, respeitável profissional reconhecido no mundo inteiro, que se diverte brincando com um bilboquê, ou andando de balanço.
Podemos até imaginar a felicidade dos seus netos ao ver o avô brincando como um garoto...
Esse homem é um ilustre professor, psiquiatra, educador e escritor brasileiro.
Ninguém imagina que um homem desses não seja um profissional sério só porque não assassinou o menino que corria pelos quintais, fazia piruetas e despencava dos galhos das árvores de vez em quando.
Não podemos crer que esse profissional seja menos competente só porque todas as vezes que se sente inseguro, chama o menino que habita seu ser, e este vem e lhe dá a mão.
Podemos imaginar justamente o contrário: uma grande capacidade de resolver conflitos e problemas.
Uma pessoa assim tem grande criatividade, leveza e satisfação em tudo o que faz.
Seus escritos exalam um suave perfume de jardim em flor. Suas idéias fluem com a suavidade da brisa das manhãs primaveris.
É de pessoas assim que o mundo precisa.
Homens e mulheres confiantes, alegres, honestos, descomplicados, leves...
Pense nisso!
A seriedade é uma característica do espírito. Um sorriso não a destrói. Um rosto fechado não a garante.
Pense nisso, e considere que a criança que habita em você pode lhe ajudar a encontrar a felicidade que há muito você vem procurando.
Momento de Reflexão
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
As drogas em nossa vida
Drogas são substâncias entorpecentes, excitantes, alucinógenas utilizadas com a finalidade de, primariamente e em caráter provisório, propiciar ao usuário um pretenso estado psíquico que lhe pareça agradável.
Também são chamadas de drogas substâncias farmacêuticas, cujo fim é o amenizar de dores, a cura de enfermidades, o bem estar do convalescente.
No dia-a-dia, quando algo vai mal, uma das palavras mais utilizadas, possivelmente, seja: Droga! Que droga!
A ênfase que se dá na pronúncia, tanto ou mais caracteriza o quanto aquilo é ruim.
As drogas, farmacêuticas ou não, utilizadas de forma leviana, induzem a estados de alteração da consciência. Usuários as denominam viagens.
Viagens que deixam, de retorno, seqüelas graves de ordem física e psíquica.
Infelizmente, é bastante expressivo o número de pessoas que as consomem.
As instituições médicas, religiosas, governamentais têm se preocupado com essas estatísticas que demonstram o desprezo à vida, a desvalorização de si mesmo.
O que será do nosso amanhã, quando a juventude se entrega ao vício, esquecendo valores de intelectualidade, conquistas pessoais, enriquecimento do espírito?
O que será do nosso amanhã, quando crianças, que deveriam estar chutando bola, ralando joelho em quedas de bicicleta, corridas, preferem se drogar, para sentir o prazer que essas atividades lhes propiciariam, sem contra-indicações?
O que será do nosso amanhã, quando adultos se entregam a tal vício, esquecendo da nobreza das lutas para atingir o que sonham?
O que será, enfim, do nosso amanhã, quando idosos, que deveriam estar nos repassando a riqueza das suas experiências, resolvem abraçar as drogas, esquecendo valores e afetos?
O que será...?
Enquanto a preocupação cresce nesse sentido, não menos preocupante é o panorama de outras drogas que vêm destruindo amizades, instituições, lares.
Falamos da raiva que vitaliza vinganças mesquinhas, assestando suas lanças contra pessoas que nada mais fazem do que pensar no bem do próximo.
Recordamos da inveja que destrói programas de excelente qualidade, cujo único objetivo é consolar corações, asserenar ânimos, concitar ao otimismo.
Tudo porque o invejoso decide que é mais fácil destruir, do que se esforçar para alcançar o patamar do outro, e ombrear com ele, nas mesmas e dignas lutas pelo semelhante.
Lembramos da maldade que estabelece intrigas, espalha a cizânia da mentira, destruindo a honra de pessoas nobres e coloca suspeitas em tarefas de total renúncia.
Essa forma de agir, na surdina, na calada da noite, lançando petardos aqui e ali, de forma sutil, é droga que igualmente produz muitos malefícios.
Por tudo isso, se você não se deseja contaminar, nem servir ao mal, pense um pouco.
Se as informações lhe chegam, destilando veneno, sobre pessoas e instituições, use seu bom senso.
Analise o que fazem os que estão sendo acusados, suas obras, seus feitos.
Coloque na balança da ponderação o que ouve do acusador, seus atos, suas atitudes.
Pense que, enquanto o outro está agindo no bem, este está semeando a intriga, o mal.
E então, com lucidez, não se permita inocular pela droga da raiva, da inveja, da maldade.
Vacine-se com a vigilância e a oração, conforme a orientação de nosso Mestre Jesus.
Não faça viagens pelo país das sombras. Não se deixe enredar pelo mal.
Sirva sempre ao bem. Vibre no bem. Espalhe o bem e contagie a muitos, com a sua disposição de acertar, de ser melhor, em plena consciência de seus pensamentos e atos.
Redação Momento Espírita
Também são chamadas de drogas substâncias farmacêuticas, cujo fim é o amenizar de dores, a cura de enfermidades, o bem estar do convalescente.
No dia-a-dia, quando algo vai mal, uma das palavras mais utilizadas, possivelmente, seja: Droga! Que droga!
A ênfase que se dá na pronúncia, tanto ou mais caracteriza o quanto aquilo é ruim.
As drogas, farmacêuticas ou não, utilizadas de forma leviana, induzem a estados de alteração da consciência. Usuários as denominam viagens.
Viagens que deixam, de retorno, seqüelas graves de ordem física e psíquica.
Infelizmente, é bastante expressivo o número de pessoas que as consomem.
As instituições médicas, religiosas, governamentais têm se preocupado com essas estatísticas que demonstram o desprezo à vida, a desvalorização de si mesmo.
O que será do nosso amanhã, quando a juventude se entrega ao vício, esquecendo valores de intelectualidade, conquistas pessoais, enriquecimento do espírito?
O que será do nosso amanhã, quando crianças, que deveriam estar chutando bola, ralando joelho em quedas de bicicleta, corridas, preferem se drogar, para sentir o prazer que essas atividades lhes propiciariam, sem contra-indicações?
O que será do nosso amanhã, quando adultos se entregam a tal vício, esquecendo da nobreza das lutas para atingir o que sonham?
O que será, enfim, do nosso amanhã, quando idosos, que deveriam estar nos repassando a riqueza das suas experiências, resolvem abraçar as drogas, esquecendo valores e afetos?
O que será...?
Enquanto a preocupação cresce nesse sentido, não menos preocupante é o panorama de outras drogas que vêm destruindo amizades, instituições, lares.
Falamos da raiva que vitaliza vinganças mesquinhas, assestando suas lanças contra pessoas que nada mais fazem do que pensar no bem do próximo.
Recordamos da inveja que destrói programas de excelente qualidade, cujo único objetivo é consolar corações, asserenar ânimos, concitar ao otimismo.
Tudo porque o invejoso decide que é mais fácil destruir, do que se esforçar para alcançar o patamar do outro, e ombrear com ele, nas mesmas e dignas lutas pelo semelhante.
Lembramos da maldade que estabelece intrigas, espalha a cizânia da mentira, destruindo a honra de pessoas nobres e coloca suspeitas em tarefas de total renúncia.
Essa forma de agir, na surdina, na calada da noite, lançando petardos aqui e ali, de forma sutil, é droga que igualmente produz muitos malefícios.
Por tudo isso, se você não se deseja contaminar, nem servir ao mal, pense um pouco.
Se as informações lhe chegam, destilando veneno, sobre pessoas e instituições, use seu bom senso.
Analise o que fazem os que estão sendo acusados, suas obras, seus feitos.
Coloque na balança da ponderação o que ouve do acusador, seus atos, suas atitudes.
Pense que, enquanto o outro está agindo no bem, este está semeando a intriga, o mal.
E então, com lucidez, não se permita inocular pela droga da raiva, da inveja, da maldade.
Vacine-se com a vigilância e a oração, conforme a orientação de nosso Mestre Jesus.
Não faça viagens pelo país das sombras. Não se deixe enredar pelo mal.
Sirva sempre ao bem. Vibre no bem. Espalhe o bem e contagie a muitos, com a sua disposição de acertar, de ser melhor, em plena consciência de seus pensamentos e atos.
Redação Momento Espírita
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Por que ter filhos?
Educar exige esforço. Que o digam os pais e, em especial, as mães que, de um modo geral, ficam mais horas com a criança. É uma tarefa árdua com certeza.
Há dias em que a irritação atinge o auge. São aqueles em que as crianças parecem ter acordado com o fiel compromisso de nos atormentar.
É em momentos assim que se pode explodir com a frase: Ai, meu Deus, por que eu fui ter filho?
A frase cai como uma bomba sobre um pequeno traquinas, esperto e disposto a todas as brincadeiras.
Ao ouvir isso ele pode se sentir rejeitado, sem lugar no mundo, responsável por uma situação que, em verdade, não criou.
É todo um conjunto de circunstâncias que nos leva a desabafar desta forma.
É a preocupação com os afazeres domésticos, os compromissos profissionais em que somos cobrados pela produtividade e desempenho.
É o dinheiro que falta para cobrir todas as despesas. E, para completar, um dia de chuva após o outro e as crianças gritando, tirando tudo do lugar, correndo pelos quatro cantos da casa, sem parar.
O desabafo tem outras maneiras de ser expressado e outros momentos também. Quando chegam as mensalidades da escola, quando nos damos conta de que há necessidade de comprar novos agasalhos, calçados, um novo livro.
De todo modo, para os filhos que ouvem, o sentimento que é passado é o de rejeição. Eles são um estorvo na vida dos pais. Um peso. Melhor fora se não tivessem nascido.
Como o fato não é isolado e único, eles ouvirão mais de uma vez essa ou aquela frase, afirmando o mesmo.
E crescerão crianças tristonhas, sentindo-se demais em todo lugar. Terão possibilidades de se tornar adultos ensimesmados, retraídos, com medo de se achegar às pessoas, por se considerarem não amados.
Em suas amizades, poderão enfrentar dificuldades, acreditando-se a mais em qualquer circunstância.
A palavra tem força criadora.
Com ela podemos produzir a ventura ou a infelicidade. Podemos construir o bom e o belo, ou a maldade.
Pensemos nisso no contato com os nossos filhos. Reflitamos antes de nos expressarmos e não nos permitamos inconsequências em nossas palavras.
As crianças devem ser educadas, receber disciplina. Para tal bastam as expressões da coerência, a explicação do bom senso, a paciência das horas.
Recordemos que até hoje as palavras do Cristo nos são repetidas diariamente, através das mensagens dos imortais, das páginas dos Evangelhos, dos exemplos dignificantes. E ainda assim, permanecemos refratários, pouco ou quase nada assimilando.
E Deus, nosso Pai, que nos criou para a alta destinação da perfeição nunca nos diz que somos um estorvo na Criação, por mais que erremos, por mais rebeldes que sejamos diante do Seu amor.
Tudo porque a mensagem da educação é de amor e de renúncia, que sabe esperar no tempo a melhoria do ser amado.
A palavra conduz a estados d´alma os mais diversos.
Pela palavra podemos iluminar caminhos em sombras, traçar veredas de segurança, acalentar quem se aninha em corpos minúsculos à busca de carinho e educação.
Pela palavra podemos criar estados de otimismo e lições de amor.
Por utilizar a palavra com sabedoria, o Senhor Jesus foi denominado o verbo Divino. Suas expressões comoveram a Terra e ensejam até hoje a elaboração de um sem número de obras que convidam a criatura ao amor.
Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais baseados no cap. 3, do livro Sol de esperança, por diversos Espíritos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Há dias em que a irritação atinge o auge. São aqueles em que as crianças parecem ter acordado com o fiel compromisso de nos atormentar.
É em momentos assim que se pode explodir com a frase: Ai, meu Deus, por que eu fui ter filho?
A frase cai como uma bomba sobre um pequeno traquinas, esperto e disposto a todas as brincadeiras.
Ao ouvir isso ele pode se sentir rejeitado, sem lugar no mundo, responsável por uma situação que, em verdade, não criou.
É todo um conjunto de circunstâncias que nos leva a desabafar desta forma.
É a preocupação com os afazeres domésticos, os compromissos profissionais em que somos cobrados pela produtividade e desempenho.
É o dinheiro que falta para cobrir todas as despesas. E, para completar, um dia de chuva após o outro e as crianças gritando, tirando tudo do lugar, correndo pelos quatro cantos da casa, sem parar.
O desabafo tem outras maneiras de ser expressado e outros momentos também. Quando chegam as mensalidades da escola, quando nos damos conta de que há necessidade de comprar novos agasalhos, calçados, um novo livro.
De todo modo, para os filhos que ouvem, o sentimento que é passado é o de rejeição. Eles são um estorvo na vida dos pais. Um peso. Melhor fora se não tivessem nascido.
Como o fato não é isolado e único, eles ouvirão mais de uma vez essa ou aquela frase, afirmando o mesmo.
E crescerão crianças tristonhas, sentindo-se demais em todo lugar. Terão possibilidades de se tornar adultos ensimesmados, retraídos, com medo de se achegar às pessoas, por se considerarem não amados.
Em suas amizades, poderão enfrentar dificuldades, acreditando-se a mais em qualquer circunstância.
A palavra tem força criadora.
Com ela podemos produzir a ventura ou a infelicidade. Podemos construir o bom e o belo, ou a maldade.
Pensemos nisso no contato com os nossos filhos. Reflitamos antes de nos expressarmos e não nos permitamos inconsequências em nossas palavras.
As crianças devem ser educadas, receber disciplina. Para tal bastam as expressões da coerência, a explicação do bom senso, a paciência das horas.
Recordemos que até hoje as palavras do Cristo nos são repetidas diariamente, através das mensagens dos imortais, das páginas dos Evangelhos, dos exemplos dignificantes. E ainda assim, permanecemos refratários, pouco ou quase nada assimilando.
E Deus, nosso Pai, que nos criou para a alta destinação da perfeição nunca nos diz que somos um estorvo na Criação, por mais que erremos, por mais rebeldes que sejamos diante do Seu amor.
Tudo porque a mensagem da educação é de amor e de renúncia, que sabe esperar no tempo a melhoria do ser amado.
A palavra conduz a estados d´alma os mais diversos.
Pela palavra podemos iluminar caminhos em sombras, traçar veredas de segurança, acalentar quem se aninha em corpos minúsculos à busca de carinho e educação.
Pela palavra podemos criar estados de otimismo e lições de amor.
Por utilizar a palavra com sabedoria, o Senhor Jesus foi denominado o verbo Divino. Suas expressões comoveram a Terra e ensejam até hoje a elaboração de um sem número de obras que convidam a criatura ao amor.
Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais baseados no cap. 3, do livro Sol de esperança, por diversos Espíritos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Dever
Freqüentemente o dever entra em conflito com o interesse pessoal.
A criatura deseja ardentemente fazer algo, mas sente que não deve.
Ou quer fugir de uma situação, abster-se de determinada conduta, quando a consciência indica não ser essa a melhor solução.
Surge a dúvida: Por que não é possível a satisfação do desejo?
Qual a razão para o senso do dever contrariar os sonhos e as fantasias?
Há alguma lógica nisso?
Há uma lógica, que decorre de uma compreensão mais ampla da vida.
Os espíritos reencarnam infinitas vezes.
A evolução é uma conquista individual, por meio da qual se transita da ignorância para a sabedoria.
Em suas primeiras experiências terrenas, os espíritos são grandemente guiados pelos instintos.
De modo gradual, desenvolvem a vontade e conquistam a liberdade de optar.
Em decorrência de sua ignorância, as opções que fazem nem sempre são felizes.
Todos trazem as leis divinas gravadas na consciência.
Com o tempo, inteiram-se do teor dessas leis.
Equívocos, maldades, leviandades, tudo é registrado na consciência.
Somente goza de perfeita harmonia quem aprendeu a respeitar e valorizar a vida.
A paz interior é conquista daquele que se acertou com os estatutos divinos.
Isso apenas é possível mediante a recomposição dos tesouros dilapidados ao longo do tempo.
Onde se insuflou a guerra, impõe-se a labuta pela paz.
Quem induziu os outros ao abismo dos vícios, deve auxiliá-los na recuperação.
Se outrora as bênçãos do trabalho foram repudiadas, o tempo perdido deve ser recuperado.
Por outro lado, alguns hábitos da época da ignorância cristalizam-se no ser, dificultando a evolução.
Embora o processo de evoluir seja vagaroso, é necessário fazer esforços para transformar os hábitos viciosos e conquistar virtudes.
Também se impõe o amadurecimento do senso moral.
A lucidez espiritual traduz-se por uma conduta pautada no trabalho, no estudo, na lealdade e na compaixão.
Essa transição da infância para a maturidade espiritual não se faz sem esforço.
É preciso romper com o homem velho e seus hábitos infelizes.
Esse é o propósito da existência terrena.
Antes de renascer, o espírito faz um balanço de suas vivências.
Ele identifica os vícios que necessita vencer, os erros que precisa reparar, e projeta sua nova vida.
Todo homem traz em seu íntimo o resultado das experiências vividas.
Falta a lembrança do que ocorreu, mas há intuições e tendências.
Eis a razão da contradição entre o dever e as fantasias, pois a consciência cobra o dever.
De um lado há o passado: paixões, interesse, egoísmo, preguiça e vaidade.
De outro, os projetos para o futuro, na forma de disciplina, renúncia, devotamento ao próximo ou a uma causa.
Cada qual é livre para escolher seu caminho, mas o trabalho não feito hoje ressurgirá mais tarde, provavelmente acrescido de novos encargos.
A paz e a plenitude pressupõem o dever cumprido, a tarefa feita, a lição aprendida.
Momento de Reflexão
A criatura deseja ardentemente fazer algo, mas sente que não deve.
Ou quer fugir de uma situação, abster-se de determinada conduta, quando a consciência indica não ser essa a melhor solução.
Surge a dúvida: Por que não é possível a satisfação do desejo?
Qual a razão para o senso do dever contrariar os sonhos e as fantasias?
Há alguma lógica nisso?
Há uma lógica, que decorre de uma compreensão mais ampla da vida.
Os espíritos reencarnam infinitas vezes.
A evolução é uma conquista individual, por meio da qual se transita da ignorância para a sabedoria.
Em suas primeiras experiências terrenas, os espíritos são grandemente guiados pelos instintos.
De modo gradual, desenvolvem a vontade e conquistam a liberdade de optar.
Em decorrência de sua ignorância, as opções que fazem nem sempre são felizes.
Todos trazem as leis divinas gravadas na consciência.
Com o tempo, inteiram-se do teor dessas leis.
Equívocos, maldades, leviandades, tudo é registrado na consciência.
Somente goza de perfeita harmonia quem aprendeu a respeitar e valorizar a vida.
A paz interior é conquista daquele que se acertou com os estatutos divinos.
Isso apenas é possível mediante a recomposição dos tesouros dilapidados ao longo do tempo.
Onde se insuflou a guerra, impõe-se a labuta pela paz.
Quem induziu os outros ao abismo dos vícios, deve auxiliá-los na recuperação.
Se outrora as bênçãos do trabalho foram repudiadas, o tempo perdido deve ser recuperado.
Por outro lado, alguns hábitos da época da ignorância cristalizam-se no ser, dificultando a evolução.
Embora o processo de evoluir seja vagaroso, é necessário fazer esforços para transformar os hábitos viciosos e conquistar virtudes.
Também se impõe o amadurecimento do senso moral.
A lucidez espiritual traduz-se por uma conduta pautada no trabalho, no estudo, na lealdade e na compaixão.
Essa transição da infância para a maturidade espiritual não se faz sem esforço.
É preciso romper com o homem velho e seus hábitos infelizes.
Esse é o propósito da existência terrena.
Antes de renascer, o espírito faz um balanço de suas vivências.
Ele identifica os vícios que necessita vencer, os erros que precisa reparar, e projeta sua nova vida.
Todo homem traz em seu íntimo o resultado das experiências vividas.
Falta a lembrança do que ocorreu, mas há intuições e tendências.
Eis a razão da contradição entre o dever e as fantasias, pois a consciência cobra o dever.
De um lado há o passado: paixões, interesse, egoísmo, preguiça e vaidade.
De outro, os projetos para o futuro, na forma de disciplina, renúncia, devotamento ao próximo ou a uma causa.
Cada qual é livre para escolher seu caminho, mas o trabalho não feito hoje ressurgirá mais tarde, provavelmente acrescido de novos encargos.
A paz e a plenitude pressupõem o dever cumprido, a tarefa feita, a lição aprendida.
Momento de Reflexão
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Mudar de Casa
Chega um tempo na vida da gente que sentimos a necessidade de mudar, seja de casa ou de nós mesmos... Largar coisas muito enraizadas e profundas, mas que já não servem mais. Então surge a ideia de olhar casas novas, em todos os sentidos! Quem sabe algumas que possuam ruas estreitas que precisamos percorrer... Ou outras que fiquem em ladeiras bem íngremes, para desenvolver a nossa força. Ou quem sabe simplificar, resgatar o velho e criar um novo lugar! Ou talvez procurar uma nova casa, que tenha muita água por perto, para amolecer a nossa argila, que são as nossas crenças...
Muitas vezes não é necessário trocar de casa, mas olhar com outros olhos para dentro dela. Quem sabe, olhando melhor, possamos visualizar um rio com águas transparentes, que tem a capacidade de levar embora as preocupações que não precisamos mais! Ou ainda águas que reflitam o nosso interior! E se ainda pudermos ir para perto do mar, que maravilha!
Quantos ensinamentos ele tem para nos dar, basta se aquietar e observar! Lugares que tenham água por perto, ajudam a amolecer a terra seca, que são iguais a nossa dureza, rigidez e incompreensão. Olhar através de arcos, resulta em enxergar aquilo que realmente precisamos ver! Começar a entender que a casa é a nossa morada, somos responsáveis por ela. Podemos dar cor ou não.mas o colorido exige mais cuidado! Observar se não estamos construindo muros muito fechados em volta da nossa casa. Muros separam, pontes ligam, aproximam... Através das pontes podemos ver o outro lado.
Conhecer o outro lado muda a nossa percepção... Nos transforma... Começamos a ter uma nova visão! E com a nova visão, fica mais fácil pensar na nova construção ou reforma! Precisamos nos aproximar mais das pessoas? Por acaso nos isolamos demais? Ou precisamos nos aquietar mais... Quem sabe um lugar mais alegre? Ou precisamos caminhar silenciosamente por ruas desconhecidas... Olhar para nossa casa requer coragem e força; é enxergar o que precisa ser mudado e se desapegar do velho!
É olhar fundo... E quando o desapego acontece, ele nos leva a situações caóticas, mas valiosas! Neste momento surge uma confusão de cores e caminhos! É a reforma... Muitas vezes surge o frio e o escuro... Mas como tudo passa, sempre vem o novo dia para clarear! Toda reforma ou mudança traz “caos”. Mas precisamos lembrar que vale à pena, o resultado chega! Se a angústia bate à porta é hora de abrir e atender! Ela vem avisar que alguma coisa precisa mudar!
Quem sabe uma pausa para refletir sobre tudo isso! Olhar para o rio e perceber que ele corre sozinho, tem seu tempo, faz seu curso e segue livre... A cada lugar que o rio passa, ele vê novas paisagens... e nós, queremos nos fixar! Permanecer! É hora de recomeçar, mudar de casa ou reformar! Assumir responsabilidades, ser dono dela! Com certeza não é fácil, mas vale à pena...
Desconheço o Autor
Muitas vezes não é necessário trocar de casa, mas olhar com outros olhos para dentro dela. Quem sabe, olhando melhor, possamos visualizar um rio com águas transparentes, que tem a capacidade de levar embora as preocupações que não precisamos mais! Ou ainda águas que reflitam o nosso interior! E se ainda pudermos ir para perto do mar, que maravilha!
Quantos ensinamentos ele tem para nos dar, basta se aquietar e observar! Lugares que tenham água por perto, ajudam a amolecer a terra seca, que são iguais a nossa dureza, rigidez e incompreensão. Olhar através de arcos, resulta em enxergar aquilo que realmente precisamos ver! Começar a entender que a casa é a nossa morada, somos responsáveis por ela. Podemos dar cor ou não.mas o colorido exige mais cuidado! Observar se não estamos construindo muros muito fechados em volta da nossa casa. Muros separam, pontes ligam, aproximam... Através das pontes podemos ver o outro lado.
Conhecer o outro lado muda a nossa percepção... Nos transforma... Começamos a ter uma nova visão! E com a nova visão, fica mais fácil pensar na nova construção ou reforma! Precisamos nos aproximar mais das pessoas? Por acaso nos isolamos demais? Ou precisamos nos aquietar mais... Quem sabe um lugar mais alegre? Ou precisamos caminhar silenciosamente por ruas desconhecidas... Olhar para nossa casa requer coragem e força; é enxergar o que precisa ser mudado e se desapegar do velho!
É olhar fundo... E quando o desapego acontece, ele nos leva a situações caóticas, mas valiosas! Neste momento surge uma confusão de cores e caminhos! É a reforma... Muitas vezes surge o frio e o escuro... Mas como tudo passa, sempre vem o novo dia para clarear! Toda reforma ou mudança traz “caos”. Mas precisamos lembrar que vale à pena, o resultado chega! Se a angústia bate à porta é hora de abrir e atender! Ela vem avisar que alguma coisa precisa mudar!
Quem sabe uma pausa para refletir sobre tudo isso! Olhar para o rio e perceber que ele corre sozinho, tem seu tempo, faz seu curso e segue livre... A cada lugar que o rio passa, ele vê novas paisagens... e nós, queremos nos fixar! Permanecer! É hora de recomeçar, mudar de casa ou reformar! Assumir responsabilidades, ser dono dela! Com certeza não é fácil, mas vale à pena...
Desconheço o Autor
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Saudade dos Entes Queridos
A saudade é um sentimento que toca fundo o coração é o único sentimento que desperta em nós a vontade de parar, refletir e suspirar. Traz para dentro do nosso coração lembranças doce de momentos vividos. Existe a saudade que podemos curar, mas a saudade daqueles que partiram jamais cala nosso coração.
Tem dias que a vontade é de apenas ouvir a voz, sim aquela voz que sempre nos chamava atenção, aquela voz que por várias vezes nos deu palavras de conforto e carinho. Ah! Saudade que nunca termina, passa o tempo, passam os dias, os meses e os anos e lá está aquele amor intenso, aquela vontade de estar perto novamente, de abraçar, de apertar e dizer o quanto ama e o quanto daria tudo para ter só mais um instante. Assim é a saudade uma lembrança carinhosa, uma vontade de apenas falar ou mesmo apenas de contemplar essa pessoa novamente. Por isso dar tudo de nós aqueles que amamos enquanto estão entre nós é tão importante, porque carregaremos conosco o dever cumprido,
porque amamos verdadeiramente e intensamente. A saudade sempre vai estar conosco, mas o que vale é a certeza de que Jesus nunca desempara um irmão e esta certeza nos ampara e nos sustenta para continuarmos a nossa caminhada, dando sempre a coragem e a força para aqueles que não estão mais entre nós, mas que precisam e muito que estejamos bem para seguirem o seu caminho com
tranquilidade e equilíbrio. Por mais que tenhamos saudade, nunca vamos deixar que esta saudade escravize os nossos pensamentos porque não estaremos ajudando nossos entes queridos a evoluir. Tenhamos a certeza de que tudo transcorre conforme a vontade de Deus e no momento exato!
A morte não existe, pois o espírito não morre, mas o que existe na verdade é a morte do corpo fisíco (carnal). Pense nisso!
Gotas de Paz
Tem dias que a vontade é de apenas ouvir a voz, sim aquela voz que sempre nos chamava atenção, aquela voz que por várias vezes nos deu palavras de conforto e carinho. Ah! Saudade que nunca termina, passa o tempo, passam os dias, os meses e os anos e lá está aquele amor intenso, aquela vontade de estar perto novamente, de abraçar, de apertar e dizer o quanto ama e o quanto daria tudo para ter só mais um instante. Assim é a saudade uma lembrança carinhosa, uma vontade de apenas falar ou mesmo apenas de contemplar essa pessoa novamente. Por isso dar tudo de nós aqueles que amamos enquanto estão entre nós é tão importante, porque carregaremos conosco o dever cumprido,
porque amamos verdadeiramente e intensamente. A saudade sempre vai estar conosco, mas o que vale é a certeza de que Jesus nunca desempara um irmão e esta certeza nos ampara e nos sustenta para continuarmos a nossa caminhada, dando sempre a coragem e a força para aqueles que não estão mais entre nós, mas que precisam e muito que estejamos bem para seguirem o seu caminho com
tranquilidade e equilíbrio. Por mais que tenhamos saudade, nunca vamos deixar que esta saudade escravize os nossos pensamentos porque não estaremos ajudando nossos entes queridos a evoluir. Tenhamos a certeza de que tudo transcorre conforme a vontade de Deus e no momento exato!
A morte não existe, pois o espírito não morre, mas o que existe na verdade é a morte do corpo fisíco (carnal). Pense nisso!
Gotas de Paz
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Os Espíritos falam sobre o casamento
Para quê serve o casamento? O casamento é importante para nossa vida? É uma “instituição falida” como muitos dizem? E o divórcio? O que os espíritos falam sobre isso?
O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas. Nela se estabelece a solidariedade fraterna e ocorre em todos os povos, embora seja em condições bem diversas.
Muitos dizem que o casamento é uma “instituição falida.” Ora, a abolição do casamento seria o regresso a infância da humanidade e colocaria o homem abaixo até mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.
Segundo os espíritos que se comunicaram com o Professor, Filósofo, Cientista e Matemático Hippolyte Léon Denizard Rivail, o Allan Kardec, na segunda metade do século 19, o casamento não é só a união dos sexos pela forma carnal. Nela deve prevalecer a lei do amor, constituindo assim uma união não só material mas também com os laços da alma.
Segundo os espíritos, quis Deus que essa afeição mútua das almas fosse transmitido aos filhos e que não fosse somente um mas dois a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir.
Mas vamos analisar os casamentos atuais: a lei do amor é tida em consideração? Aquele amor que envolve respeito, solidariedade, abdicação, dedicação, perdão e tudo que há de mais sublime?
É… pois muitos confundem amor com sexo, desejo, posse, ciúme… Tem até alguns que dizem que o beijo é a “medida do amor”, como se esse sentimento tão grandioso pudesse ser medido com apenas um beijo mais ou menos intenso. Na maioria das vezes, ainda o interesse material prevalece, infelizmente.
Não adianta lei civil, casamento em igreja, reza, despacho, simpatia, nada disso vai segurar um casamento cuja base não está estabelecida na lei do amor.
Quem casa por paixão tem que se lembrar que paixão acaba como a chama de uma pequena vela de aniversário. Basta um sopro que toda aquela ilusão desaparece.
Já quem casa pelo sexo, por que tem uma mulher gostosissima boa de cama ou um maridão gostosão que lhe faz loucuras, o casamento só irá durar enquanto a mulher não engordar e envelhecer ou enquanto o homem não ficar barrigudo, careca e muitas vezes impotente.
A satisfação pura e simples dos instintos no matrimônio levam os casados a uma saturação recíproca e a um isolamento, deteriorando o casamento e levando ao seu declínio.
Com o amor não. O amor é eterno e independe dos interesses materiais. O amor perdoa. O amor não dá espaço para o ciúme. Muito menos para a violência.
Aqueles que não conhecem o amor, provavelmente não tiveram uma boa mãe ou um bom pai. Pois ali está o amor verdadeiro. Os pais que amam verdadeiramente seus filhos, brigam com os pequenos, dizem “não” mas no final sempre perdoam, jamais deixam o filho só e são os seus melhores amigos.
Como o mundo está cada vez mais material, o que vemos é um festival de divórcios. E quem sofre com isso é a nossa juventude, futuro do amanhã, que crescerá sem uma base familiar sólida.
O espírito de Emmanuel, em livro psicografado através de Chico Xavier diz: “Casamento é compromisso e compromisso gera, evidentemente, responsabilidade”. Tá vendo aí? Casamento é coisa séria. Quantos jogadores de futebol famosos, começam a namorar e em menos de um ano casa-se com a moça, consumindo milhões de dólares só na realização da festa e um ano depois se separa muitas vezes com um filho produzido? E quem é a grande vítima de um casamento impensado e infeliz?
É a sociedade. O espírito Francisco do Monte Alverne, ditou a Divaldo Franco: como a sociedade se constitui dos membros que se unem em torno do lar, a família, os filhos são os vitimados indefesos pela leviandade e precipitação dos adultos mal formados.
Os filhos necessitam de exemplos de equilíbrio e devotamento.
A lei do amor, que sempre deve reger as ligações entre um casal, permite que pessoas se procurem e se escolham, mas exige, também, que se respeitem e que se apóiem ante as provas e dificuldades da vida.
O espírito Emmanuel nos esclarece no livro “Vida e Sexo” três tipos de casamento. São eles:
Casamento de provação: quando dois seres se unem e dessa união nasce um casamento dito como infeliz, quando na realidade é necessário para pôr em prova o homem e a mulher. Exemplo, um homem que na encarnação passada era inimigo de determinada pessoa e que nessa nova vida esse mesmo homem escolhe como prova antes de reencarnar um casamento com esse inimigo passado, fazendo com que ele se atraia por ela, casem e depois passe por situações difíceis nesse matrimônio.
Casamento de resgate: como o próprio nome diz é a união com o objetivo de resgatar um erro e transformá-lo em acerto. Um exemplo: na encarnação passada o homem leva com seus atos e atitudes determinada mulher a prostituição. Então nessa nova vida, antes de reencarnar, esse homem já arrependido, consciente e evoluído com o que fez, escolhe fazer o caminho inverso, se casando com uma prostituta e tirando ela de uma vida promíscua.
Casamento pleno: do lado de lá também existem casais que sentem uma grande afinidade espiritual e por isso vivem sempre juntos, nascendo sempre na mesma família ou sendo grandes amigos durante várias e várias reencarnações. Quando nascem com o objetivo de casar, forma o casamento pleno, equilibrado, onde prevalece a afinidade espiritual. Nessas relações, o interesse material e sexual praticamente não tem nenhum valor decisivo na sustentabilidade do casamento. São os chamados casamentos felizes, muitas vezes com o objetivo de formar cidadãos corretos para a sociedade.
E o divórcio?
No item 5 nas páginas 331 a 332 do Evangelho Segundo o Espiritismo, livro onde vários espíritos superiores comentam o evangelho de Jesus Cristo, eles dizem que o divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina. Se fosse contrário a essa lei, a própria Igreja seria obrigada a considerar prevaricadores aqueles de seus chefes que, por autoridade própria e em nome da religião, hão imposto o divórcio em mais de uma ocasião. E dupla seria aí a prevaricação, porque, nesses casos, o divórcio há objetivado unicamente interesses materiais e não a satisfação da lei de amor.
E ainda dizem: Mas, nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento. Não disse ele: “Foi por causa da dureza dos vossos corações que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres?” Isso significa que, já ao tempo de Moisés, não sendo a afeição mútua a única determinante do casamento, a separação podia tornar-se necessária. Acrescenta, porém: “no princípio, não foi assim”, isto é, na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo egoísmo e pelo orgulho e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, derivando da simpatia, e não da vaidade ou da ambição, nenhum ensejo davam ao repúdio.
Read more: http://www.vidaemorte.org/espiritos/os-espiritos-falam-sobre-o-casamento.html#ixzz2B1JmKvaD
O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas. Nela se estabelece a solidariedade fraterna e ocorre em todos os povos, embora seja em condições bem diversas.
Muitos dizem que o casamento é uma “instituição falida.” Ora, a abolição do casamento seria o regresso a infância da humanidade e colocaria o homem abaixo até mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.
Segundo os espíritos que se comunicaram com o Professor, Filósofo, Cientista e Matemático Hippolyte Léon Denizard Rivail, o Allan Kardec, na segunda metade do século 19, o casamento não é só a união dos sexos pela forma carnal. Nela deve prevalecer a lei do amor, constituindo assim uma união não só material mas também com os laços da alma.
Segundo os espíritos, quis Deus que essa afeição mútua das almas fosse transmitido aos filhos e que não fosse somente um mas dois a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir.
Mas vamos analisar os casamentos atuais: a lei do amor é tida em consideração? Aquele amor que envolve respeito, solidariedade, abdicação, dedicação, perdão e tudo que há de mais sublime?
É… pois muitos confundem amor com sexo, desejo, posse, ciúme… Tem até alguns que dizem que o beijo é a “medida do amor”, como se esse sentimento tão grandioso pudesse ser medido com apenas um beijo mais ou menos intenso. Na maioria das vezes, ainda o interesse material prevalece, infelizmente.
Não adianta lei civil, casamento em igreja, reza, despacho, simpatia, nada disso vai segurar um casamento cuja base não está estabelecida na lei do amor.
Quem casa por paixão tem que se lembrar que paixão acaba como a chama de uma pequena vela de aniversário. Basta um sopro que toda aquela ilusão desaparece.
Já quem casa pelo sexo, por que tem uma mulher gostosissima boa de cama ou um maridão gostosão que lhe faz loucuras, o casamento só irá durar enquanto a mulher não engordar e envelhecer ou enquanto o homem não ficar barrigudo, careca e muitas vezes impotente.
A satisfação pura e simples dos instintos no matrimônio levam os casados a uma saturação recíproca e a um isolamento, deteriorando o casamento e levando ao seu declínio.
Com o amor não. O amor é eterno e independe dos interesses materiais. O amor perdoa. O amor não dá espaço para o ciúme. Muito menos para a violência.
Aqueles que não conhecem o amor, provavelmente não tiveram uma boa mãe ou um bom pai. Pois ali está o amor verdadeiro. Os pais que amam verdadeiramente seus filhos, brigam com os pequenos, dizem “não” mas no final sempre perdoam, jamais deixam o filho só e são os seus melhores amigos.
Como o mundo está cada vez mais material, o que vemos é um festival de divórcios. E quem sofre com isso é a nossa juventude, futuro do amanhã, que crescerá sem uma base familiar sólida.
O espírito de Emmanuel, em livro psicografado através de Chico Xavier diz: “Casamento é compromisso e compromisso gera, evidentemente, responsabilidade”. Tá vendo aí? Casamento é coisa séria. Quantos jogadores de futebol famosos, começam a namorar e em menos de um ano casa-se com a moça, consumindo milhões de dólares só na realização da festa e um ano depois se separa muitas vezes com um filho produzido? E quem é a grande vítima de um casamento impensado e infeliz?
É a sociedade. O espírito Francisco do Monte Alverne, ditou a Divaldo Franco: como a sociedade se constitui dos membros que se unem em torno do lar, a família, os filhos são os vitimados indefesos pela leviandade e precipitação dos adultos mal formados.
Os filhos necessitam de exemplos de equilíbrio e devotamento.
A lei do amor, que sempre deve reger as ligações entre um casal, permite que pessoas se procurem e se escolham, mas exige, também, que se respeitem e que se apóiem ante as provas e dificuldades da vida.
O espírito Emmanuel nos esclarece no livro “Vida e Sexo” três tipos de casamento. São eles:
Casamento de provação: quando dois seres se unem e dessa união nasce um casamento dito como infeliz, quando na realidade é necessário para pôr em prova o homem e a mulher. Exemplo, um homem que na encarnação passada era inimigo de determinada pessoa e que nessa nova vida esse mesmo homem escolhe como prova antes de reencarnar um casamento com esse inimigo passado, fazendo com que ele se atraia por ela, casem e depois passe por situações difíceis nesse matrimônio.
Casamento de resgate: como o próprio nome diz é a união com o objetivo de resgatar um erro e transformá-lo em acerto. Um exemplo: na encarnação passada o homem leva com seus atos e atitudes determinada mulher a prostituição. Então nessa nova vida, antes de reencarnar, esse homem já arrependido, consciente e evoluído com o que fez, escolhe fazer o caminho inverso, se casando com uma prostituta e tirando ela de uma vida promíscua.
Casamento pleno: do lado de lá também existem casais que sentem uma grande afinidade espiritual e por isso vivem sempre juntos, nascendo sempre na mesma família ou sendo grandes amigos durante várias e várias reencarnações. Quando nascem com o objetivo de casar, forma o casamento pleno, equilibrado, onde prevalece a afinidade espiritual. Nessas relações, o interesse material e sexual praticamente não tem nenhum valor decisivo na sustentabilidade do casamento. São os chamados casamentos felizes, muitas vezes com o objetivo de formar cidadãos corretos para a sociedade.
E o divórcio?
No item 5 nas páginas 331 a 332 do Evangelho Segundo o Espiritismo, livro onde vários espíritos superiores comentam o evangelho de Jesus Cristo, eles dizem que o divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina. Se fosse contrário a essa lei, a própria Igreja seria obrigada a considerar prevaricadores aqueles de seus chefes que, por autoridade própria e em nome da religião, hão imposto o divórcio em mais de uma ocasião. E dupla seria aí a prevaricação, porque, nesses casos, o divórcio há objetivado unicamente interesses materiais e não a satisfação da lei de amor.
E ainda dizem: Mas, nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento. Não disse ele: “Foi por causa da dureza dos vossos corações que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres?” Isso significa que, já ao tempo de Moisés, não sendo a afeição mútua a única determinante do casamento, a separação podia tornar-se necessária. Acrescenta, porém: “no princípio, não foi assim”, isto é, na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo egoísmo e pelo orgulho e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, derivando da simpatia, e não da vaidade ou da ambição, nenhum ensejo davam ao repúdio.
Evangelho Segundo o Espiritismo
O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas. Nela se estabelece a solidariedade fraterna e ocorre em todos os povos, embora seja em condições bem diversas.
Muitos dizem que o casamento é uma “instituição falida.” Ora, a abolição do casamento seria o regresso a infância da humanidade e colocaria o homem abaixo até mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.
Segundo os espíritos que se comunicaram com o Professor, Filósofo, Cientista e Matemático Hippolyte Léon Denizard Rivail, o Allan Kardec, na segunda metade do século 19, o casamento não é só a união dos sexos pela forma carnal. Nela deve prevalecer a lei do amor, constituindo assim uma união não só material mas também com os laços da alma.
Segundo os espíritos, quis Deus que essa afeição mútua das almas fosse transmitido aos filhos e que não fosse somente um mas dois a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir.
Mas vamos analisar os casamentos atuais: a lei do amor é tida em consideração? Aquele amor que envolve respeito, solidariedade, abdicação, dedicação, perdão e tudo que há de mais sublime?
É… pois muitos confundem amor com sexo, desejo, posse, ciúme… Tem até alguns que dizem que o beijo é a “medida do amor”, como se esse sentimento tão grandioso pudesse ser medido com apenas um beijo mais ou menos intenso. Na maioria das vezes, ainda o interesse material prevalece, infelizmente.
Não adianta lei civil, casamento em igreja, reza, despacho, simpatia, nada disso vai segurar um casamento cuja base não está estabelecida na lei do amor.
Quem casa por paixão tem que se lembrar que paixão acaba como a chama de uma pequena vela de aniversário. Basta um sopro que toda aquela ilusão desaparece.
Já quem casa pelo sexo, por que tem uma mulher gostosissima boa de cama ou um maridão gostosão que lhe faz loucuras, o casamento só irá durar enquanto a mulher não engordar e envelhecer ou enquanto o homem não ficar barrigudo, careca e muitas vezes impotente.
A satisfação pura e simples dos instintos no matrimônio levam os casados a uma saturação recíproca e a um isolamento, deteriorando o casamento e levando ao seu declínio.
Com o amor não. O amor é eterno e independe dos interesses materiais. O amor perdoa. O amor não dá espaço para o ciúme. Muito menos para a violência.
Aqueles que não conhecem o amor, provavelmente não tiveram uma boa mãe ou um bom pai. Pois ali está o amor verdadeiro. Os pais que amam verdadeiramente seus filhos, brigam com os pequenos, dizem “não” mas no final sempre perdoam, jamais deixam o filho só e são os seus melhores amigos.
Como o mundo está cada vez mais material, o que vemos é um festival de divórcios. E quem sofre com isso é a nossa juventude, futuro do amanhã, que crescerá sem uma base familiar sólida.
O espírito de Emmanuel, em livro psicografado através de Chico Xavier diz: “Casamento é compromisso e compromisso gera, evidentemente, responsabilidade”. Tá vendo aí? Casamento é coisa séria. Quantos jogadores de futebol famosos, começam a namorar e em menos de um ano casa-se com a moça, consumindo milhões de dólares só na realização da festa e um ano depois se separa muitas vezes com um filho produzido? E quem é a grande vítima de um casamento impensado e infeliz?
É a sociedade. O espírito Francisco do Monte Alverne, ditou a Divaldo Franco: como a sociedade se constitui dos membros que se unem em torno do lar, a família, os filhos são os vitimados indefesos pela leviandade e precipitação dos adultos mal formados.
Os filhos necessitam de exemplos de equilíbrio e devotamento.
A lei do amor, que sempre deve reger as ligações entre um casal, permite que pessoas se procurem e se escolham, mas exige, também, que se respeitem e que se apóiem ante as provas e dificuldades da vida.
O espírito Emmanuel nos esclarece no livro “Vida e Sexo” três tipos de casamento. São eles:
Casamento de provação: quando dois seres se unem e dessa união nasce um casamento dito como infeliz, quando na realidade é necessário para pôr em prova o homem e a mulher. Exemplo, um homem que na encarnação passada era inimigo de determinada pessoa e que nessa nova vida esse mesmo homem escolhe como prova antes de reencarnar um casamento com esse inimigo passado, fazendo com que ele se atraia por ela, casem e depois passe por situações difíceis nesse matrimônio.
Casamento de resgate: como o próprio nome diz é a união com o objetivo de resgatar um erro e transformá-lo em acerto. Um exemplo: na encarnação passada o homem leva com seus atos e atitudes determinada mulher a prostituição. Então nessa nova vida, antes de reencarnar, esse homem já arrependido, consciente e evoluído com o que fez, escolhe fazer o caminho inverso, se casando com uma prostituta e tirando ela de uma vida promíscua.
Casamento pleno: do lado de lá também existem casais que sentem uma grande afinidade espiritual e por isso vivem sempre juntos, nascendo sempre na mesma família ou sendo grandes amigos durante várias e várias reencarnações. Quando nascem com o objetivo de casar, forma o casamento pleno, equilibrado, onde prevalece a afinidade espiritual. Nessas relações, o interesse material e sexual praticamente não tem nenhum valor decisivo na sustentabilidade do casamento. São os chamados casamentos felizes, muitas vezes com o objetivo de formar cidadãos corretos para a sociedade.
E o divórcio?
No item 5 nas páginas 331 a 332 do Evangelho Segundo o Espiritismo, livro onde vários espíritos superiores comentam o evangelho de Jesus Cristo, eles dizem que o divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina. Se fosse contrário a essa lei, a própria Igreja seria obrigada a considerar prevaricadores aqueles de seus chefes que, por autoridade própria e em nome da religião, hão imposto o divórcio em mais de uma ocasião. E dupla seria aí a prevaricação, porque, nesses casos, o divórcio há objetivado unicamente interesses materiais e não a satisfação da lei de amor.
E ainda dizem: Mas, nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento. Não disse ele: “Foi por causa da dureza dos vossos corações que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres?” Isso significa que, já ao tempo de Moisés, não sendo a afeição mútua a única determinante do casamento, a separação podia tornar-se necessária. Acrescenta, porém: “no princípio, não foi assim”, isto é, na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo egoísmo e pelo orgulho e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, derivando da simpatia, e não da vaidade ou da ambição, nenhum ensejo davam ao repúdio.
Read more: http://www.vidaemorte.org/espiritos/os-espiritos-falam-sobre-o-casamento.html#ixzz2B1JmKvaD
O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas. Nela se estabelece a solidariedade fraterna e ocorre em todos os povos, embora seja em condições bem diversas.
Muitos dizem que o casamento é uma “instituição falida.” Ora, a abolição do casamento seria o regresso a infância da humanidade e colocaria o homem abaixo até mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.
Segundo os espíritos que se comunicaram com o Professor, Filósofo, Cientista e Matemático Hippolyte Léon Denizard Rivail, o Allan Kardec, na segunda metade do século 19, o casamento não é só a união dos sexos pela forma carnal. Nela deve prevalecer a lei do amor, constituindo assim uma união não só material mas também com os laços da alma.
Segundo os espíritos, quis Deus que essa afeição mútua das almas fosse transmitido aos filhos e que não fosse somente um mas dois a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir.
Mas vamos analisar os casamentos atuais: a lei do amor é tida em consideração? Aquele amor que envolve respeito, solidariedade, abdicação, dedicação, perdão e tudo que há de mais sublime?
É… pois muitos confundem amor com sexo, desejo, posse, ciúme… Tem até alguns que dizem que o beijo é a “medida do amor”, como se esse sentimento tão grandioso pudesse ser medido com apenas um beijo mais ou menos intenso. Na maioria das vezes, ainda o interesse material prevalece, infelizmente.
Não adianta lei civil, casamento em igreja, reza, despacho, simpatia, nada disso vai segurar um casamento cuja base não está estabelecida na lei do amor.
Quem casa por paixão tem que se lembrar que paixão acaba como a chama de uma pequena vela de aniversário. Basta um sopro que toda aquela ilusão desaparece.
Já quem casa pelo sexo, por que tem uma mulher gostosissima boa de cama ou um maridão gostosão que lhe faz loucuras, o casamento só irá durar enquanto a mulher não engordar e envelhecer ou enquanto o homem não ficar barrigudo, careca e muitas vezes impotente.
A satisfação pura e simples dos instintos no matrimônio levam os casados a uma saturação recíproca e a um isolamento, deteriorando o casamento e levando ao seu declínio.
Com o amor não. O amor é eterno e independe dos interesses materiais. O amor perdoa. O amor não dá espaço para o ciúme. Muito menos para a violência.
Aqueles que não conhecem o amor, provavelmente não tiveram uma boa mãe ou um bom pai. Pois ali está o amor verdadeiro. Os pais que amam verdadeiramente seus filhos, brigam com os pequenos, dizem “não” mas no final sempre perdoam, jamais deixam o filho só e são os seus melhores amigos.
Como o mundo está cada vez mais material, o que vemos é um festival de divórcios. E quem sofre com isso é a nossa juventude, futuro do amanhã, que crescerá sem uma base familiar sólida.
O espírito de Emmanuel, em livro psicografado através de Chico Xavier diz: “Casamento é compromisso e compromisso gera, evidentemente, responsabilidade”. Tá vendo aí? Casamento é coisa séria. Quantos jogadores de futebol famosos, começam a namorar e em menos de um ano casa-se com a moça, consumindo milhões de dólares só na realização da festa e um ano depois se separa muitas vezes com um filho produzido? E quem é a grande vítima de um casamento impensado e infeliz?
É a sociedade. O espírito Francisco do Monte Alverne, ditou a Divaldo Franco: como a sociedade se constitui dos membros que se unem em torno do lar, a família, os filhos são os vitimados indefesos pela leviandade e precipitação dos adultos mal formados.
Os filhos necessitam de exemplos de equilíbrio e devotamento.
A lei do amor, que sempre deve reger as ligações entre um casal, permite que pessoas se procurem e se escolham, mas exige, também, que se respeitem e que se apóiem ante as provas e dificuldades da vida.
O espírito Emmanuel nos esclarece no livro “Vida e Sexo” três tipos de casamento. São eles:
Casamento de provação: quando dois seres se unem e dessa união nasce um casamento dito como infeliz, quando na realidade é necessário para pôr em prova o homem e a mulher. Exemplo, um homem que na encarnação passada era inimigo de determinada pessoa e que nessa nova vida esse mesmo homem escolhe como prova antes de reencarnar um casamento com esse inimigo passado, fazendo com que ele se atraia por ela, casem e depois passe por situações difíceis nesse matrimônio.
Casamento de resgate: como o próprio nome diz é a união com o objetivo de resgatar um erro e transformá-lo em acerto. Um exemplo: na encarnação passada o homem leva com seus atos e atitudes determinada mulher a prostituição. Então nessa nova vida, antes de reencarnar, esse homem já arrependido, consciente e evoluído com o que fez, escolhe fazer o caminho inverso, se casando com uma prostituta e tirando ela de uma vida promíscua.
Casamento pleno: do lado de lá também existem casais que sentem uma grande afinidade espiritual e por isso vivem sempre juntos, nascendo sempre na mesma família ou sendo grandes amigos durante várias e várias reencarnações. Quando nascem com o objetivo de casar, forma o casamento pleno, equilibrado, onde prevalece a afinidade espiritual. Nessas relações, o interesse material e sexual praticamente não tem nenhum valor decisivo na sustentabilidade do casamento. São os chamados casamentos felizes, muitas vezes com o objetivo de formar cidadãos corretos para a sociedade.
E o divórcio?
No item 5 nas páginas 331 a 332 do Evangelho Segundo o Espiritismo, livro onde vários espíritos superiores comentam o evangelho de Jesus Cristo, eles dizem que o divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina. Se fosse contrário a essa lei, a própria Igreja seria obrigada a considerar prevaricadores aqueles de seus chefes que, por autoridade própria e em nome da religião, hão imposto o divórcio em mais de uma ocasião. E dupla seria aí a prevaricação, porque, nesses casos, o divórcio há objetivado unicamente interesses materiais e não a satisfação da lei de amor.
E ainda dizem: Mas, nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento. Não disse ele: “Foi por causa da dureza dos vossos corações que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres?” Isso significa que, já ao tempo de Moisés, não sendo a afeição mútua a única determinante do casamento, a separação podia tornar-se necessária. Acrescenta, porém: “no princípio, não foi assim”, isto é, na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo egoísmo e pelo orgulho e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, derivando da simpatia, e não da vaidade ou da ambição, nenhum ensejo davam ao repúdio.
Evangelho Segundo o Espiritismo
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