Sou aquele que segue apesar das tristezas e lutas;
Sou o passo que apressa e tem pressa em chegar;
Sou o sonho dos dias nos dias que passam;
Sou franco e leal nas lidas da vida e alem muito mais;
Sou o timbre do sino percorrendo os caminhos;
Sou a ponta do galho ao peso do pássaro;
Sou o mais ousado a buscar-te por toda parte;
Sou a gota de orvalho a escorrer pelo caule;
Sou da terra que brota a semente adubada;
Sou riacho que chora ao encontro do mar;
Sou a onda bendita que quebra na praia em noite de lua;
Sou o remo que verga na força do impulso por calosas mãos;
Sou o vento que passa agitando as pandas que o sol desbotou;
Sou forte ante o avanço da colheita das flores na primavera;
Sou o que te reverencio ao sabor do vento em contida oração;
Sou fera ferida dormindo ao relento dominando os instintos;
Sou pó de madeira que ao sopro do vento se esvai no alem;
Sou eu a brandir a enxó, no rumo do prumo, que alisa e apruma;
Sou ave fagueira chilrando pro bando no anoitecer;
Sou o pé da brauna onde alinho o ninho da ave canora;
Sou a sombra infinita que ao som da gaivota rever o albatroz;
Sou eu enfim-; que viceja os versos-, na fonte reversa do amor e de luz;
Sou eu que te peço em prantos e preces...; o teu cajado... Jesus.
Desconheço o Autor
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