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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cautela e Comodismo: uma diferença e tanto!


Todos nós desejamos vencer na vida, realizar nossos projetos, conquistar uma vida melhor. Para sair da mesmice, há que se ter a ousadia de mudar, acreditar na própria força e seguir sem medo. Contudo, diante dos problemas que assolam o mundo, onde a desonestidade e a violência campeiam, sentimos que é preciso agir com cautela. Esse pensamento favorece que o medo nos empurre para o comodismo. Essa questão tem me incomodado. Cautela e comodismo. Até onde vai uma e começa a outra?

Ser cautelosa evita problemas desagradáveis, mas ser comodista certamente solapa nossa coragem, os torna presa fácil do domínio dos outros. É o que acontece quando não se toma conta do seu pedaço. Você é da turma do deixa para lá, não se coloca quando as pessoas invadem seu espaço, odeia discutir, afasta-se para não arranjar confusão? Faz isso porque adora viver em paz. O que, aliás, não consegue. Parece até perseguição. Sua vida está um verdadeiro conflito. Toda encrenca vai sempre acabar em você. Por que será?

Reclamar, chorar e até rezar não vai mudar nada. É preciso identificar como você está atraindo isso. Depois, basta substituir a atitude causadora por outra que lhe traga aquilo que deseja. Teoricamente, é fácil. Na prática, você terá de enfrentar seu senso de defesa. Já notou como ele é forte? Você está sempre se defendendo de tudo. Tudo que poderia colocá-la em risco se transforma em resistência. Você resiste a qualquer mudança.

É preciso coragem, ousadia e confiança para vencer. Quem está no comando do próprio destino tem essas qualidades. Isso eu sei, mas como encontrar o ponto de equilíbrio? Como saber se posicionar, ser firme sem ser agressiva nem invadir o espaço alheio? Como ousar ser diferente da maioria? Como confiar na vida sabendo tão pouco de suas leis? E o medo de sofrer? Difícil saber, não é verdade? Só sei que tenho procurado ler os acontecimentos de meu dia a dia. Cada um é resultado de uma atitude minha. É a única forma de conhecer a verdade. Pelo fruto se conhece a árvore, pelos resultados se sabe como estamos nos comportando. Se são bons, estamos do nosso lado, no caminho certo; se são ruins, estamos contra nós e tudo vai dar errado.

Se está infeliz e cheia de problemas, dentro de você deve haver alguma falsa crença, na qual você acredita, fazendo com que algumas de suas escolhas sejam equivocadas. Analise seu mundo interior, perceba até que ponto se deixou envolver pelos outros.

Há frases a que em certo momento demos importância e elas passaram a fazer parte da nossa vida, nos influenciando a tomar atitudes cujos resultados serão negativos. Tente sentir até onde você está sendo comodista, fugindo para não enfrentar as dificuldades, ou sendo cautelosa para tentar não se meter na vida alheia. Perceber essa diferença é um bom começo para quem quer encontrar a verdadeira paz. Poder se posicionar sem agressividade, dizer o que sente, proteger seu espaço é saudável e atrai respeito. O prazer da coragem e a sensação de poder quando você enfrenta e resolve uma dificuldade não têm preço. Cada vitória fortalece sua ousadia, abre seu discernimento, faz sua intuição mostrar como e até onde você pode ir, traz confiança em si. Experimente e verá!


Zibia Gasparetto

terça-feira, 14 de maio de 2013

Evitando obsessões

Não deixe de sonhar, mas enfrente as suas realidades no cotidiano.

Reduza suas queixas ao mínimo, quando não possa dominá-las de todo.

Fale tranquilizando a quem ouve.

Deixe que os outros vivam a existência deles, tanto quanto você deseja viver a existência que Deus lhe deu.

Não descreia do poder do trabalho.

Nunca admita que o bem possa ser praticado sem dificuldade.

Cultive a perseverança, na direção do melhor, jamais a teimosia em pontos de vista.

Aceite suas desilusões com realismo, extraindo delas o valor da experiência, sem perder tempo com lamentações improdutivas.

Convença-se de que você somente solucionará os seus problemas se não fugir deles.

Recorde que decepções, embaraços, desenganos e provações são marcos no caminho de todos e que, por isso mesmo, para evitar o próprio enfaixamento na obsessão o que importa não é o sofrimento que nos visite e sim a nossa reação pessoal diante dele.

Meditações Diárias

A felicidade mora no lar

"Os momentos mais felizes da minha vida foram aqueles, poucos, que pude passar em minha casa, no seio de minha família" (Tomas Jefferson, ex-presidente dos Estados Unidos da América).

A maior alegria é colhida na família, a cada dia. A realidade que mais nos aproxima da ideia do paraíso é o nosso lar. Um homem não pode deixar ao mundo uma herança melhor do que uma família bem criada.

Alguém disse que o mundo oferece aos homens e aos pássaros mil lugares para pousar, mas apenas um ninho. Um homem que não for feliz no lar, dificilmente o será em outro lugar.

Até quando nos deixaremos enganar querendo ir buscar a felicidade tão longe, se ela está bem junto de nós? A família é o complemento de nós mesmos. Ela é a base da sociedade. Nela somos indivíduos reconhecidos e amados e não apenas um número, um RG, um CPF.

É no seio da família que cada pessoa faz a experiência própria do que seja amar e ser amado; sem o que jamais será feliz. Quando a família se destrói, a sociedade toda corre sério risco; é por isso que temos hoje tantos jovens delinquentes envolvidos nas drogas, na bebida e na violência. Muitos estão no mundo do crime porque não tiveram um lar.

Sem dúvida, a maior tragédia do mundo moderno é a destruição da família. As separações arrasam os casamentos e, consequentemente as famílias. Os filhos pagam o preço da separação dos pais; e eles mesmos sofrem com isso. Quando as famílias eram bem constituídas não eram tantos os jovens envolvidos com drogas, com a violência e com a depressão.

Mais do que nunca o mundo precisa de homens e mulheres dispostos a constituir famílias sólidas, edificadas pelo matrimônio, nas quais os esposos vivam a fidelidade conjugal e se dediquem de corpo e alma ao bem dos filhos. E é isso que dá felicidade ao homem e à mulher.

Infelizmente, uma mentalidade consumista, egoísta e comodista toma conta do mundo e das pessoas cada vez mais, impedindo-as de terem filhos e famílias sólidas.

A felicidade do lar está também no relacionamento saudável, fiel e amoroso dos esposos. Sem fidelidade conjugal a família não se sustenta. Essa fidelidade tem um alto preço de renúncia às tentações do mundo, mas produz a verdadeira felicidade. Marido e mulher precisam se amar de verdade e viver um para o outro, totalmente, sem se darem ao direito da menor aventura fora do lar. Isso seria traição ao outro, aos filhos e a Deus.

A felicidade tem um preço; e na família temos de pagar o preço da renúncia ao que é proibido. Não se permita a menor intimidade com outra pessoa que não seja o seu esposo ou sua esposa. Não brinque com fogo!

A grande ameaça à família hoje é a infidelidade conjugal; muitos maridos, e também esposas, traem os seus cônjuges e trazem para dentro do lar a infelicidade própria e a dos filhos. Saiba que isso não compensa jamais; não destrua em pouco tempo aquilo que foi construído em anos de luta. Se você destruir a sua família estará destruindo a sua felicidade.

Marido e mulher precisam viver um para o outro e ambos para os filhos. A felicidade do casal pode ser muito grande, mas isso depende de que ambos vivam a promessa do amor conjugal. Amar é construir o outro; é ajudá-lo a crescer; é ajudá-lo a vencer os seus problemas. Amar é construir alguém querido com o preço da própria renúncia. Quem não está disposto a esse sacrifício nunca saberá o que é a felicidade de um lar.

Felipe Aquino

A prática correta do bem

Praticar o bem não é fazer tudo pelo outro.

Para fazer o bem, algumas vezes devemos contrariar uma pessoa e deixar que ele faça algo sozinha.

Para fazer o bem, algumas vezes precisamos deixar que a pessoa caminhe por si mesma.

Para fazer o bem, algumas vezes devemos saber dizer não na hora certa, e não nos submetermos aos caprichos do outro.

Para fazer o bem, algumas vezes devemos deixar nossos filhos errarem sozinhos, pois só pela dura experiência do erro cometido é que virá o aprendizado e o amadurecimento.

Para fazer o bem, algumas vezes devemos não responder uma pergunta, mas estimular uma reflexão e deixar que o outro chegue a resposta sozinho.

Para fazer o bem, algumas vezes devemos mostrar a verdade ao outro, por mais doloroso que seja para ele.

Para fazer o bem, algumas vezes devemos dizer a pessoa que ela está sendo invasiva e impor alguns limites.

Para fazer o bem, algumas vezes devemos terminar uma relação que já está desgastada e dissolver antigas raízes de apego ao outro.

Para fazer o bem, algumas vezes devemos elucidar comportamentos inoportunos que o outro insiste em praticar.

Para fazer o bem, algumas vezes é necessário retirar regalias, privilégios e confortos, para provocar um movimento que levará a pessoa sair do comodismo.

Fazer o bem é dar com amor, mas o amor também pressupõe retirar algo para que a pessoa aprenda a conquistar sozinha.

Autor: Hugo Lapa (Terapia de Vidas Passadas)

Culpa

Quando fugimos ao dever, precipitamo-nos no sentimento de culpa, do qual se origina o remorso, com múltiplas manifestações, impondo-nos brechas de sombra aos tecidos sutis da alma.
E o arrependimento, incessantemente fortalecido pelos reflexos de nossa lembrança amarga, transforma-se num abscesso mental, envenenando-nos, pouco a pouco, e expelindo, em torno, a corrente miasmática de nossa vida íntima, intoxicando o hausto espiritual de quem nos desfruta o convívio.
A feição do ímã, que possui campo magnético específico, toda criatura traz consigo o halo ou aura de forças criativas ou destrutivas que lhe marca a índole, no feixe de raios invisíveis que arroja de si mesma. É por esse halo que estabelecemos as nossas ligações de natureza invisível nos domínios da afinidade.
Operando a onda mental em regime de circuito, por ela incorporamos, quando moralmente desalentados, os princípios corrosivos que emanam de todas as Inteligências, encarnadas ou desencarnadas, que se entrosem conosco no âmbito de nossa atividade e influência.
Projetando as energias dilacerantes de nosso próprio desgosto, ante a culpa que adquirimos, quase sempre somos subitamente visitados por silenciosa argumentação interior que nos converte o pesar, inicialmente alimentado contra nós mesmos, em mágoa e irritação contra os outros.
É que os reflexos de nossa defecção, a torvelinharem junto de nós, assimilam, de imediato, as indisposições alheias, carreando para a acústica de nossa alma todas as mensagens inarticuladas de revolta e desânimo, angústia e desespero que vagueiam na atmosfera psíquica em que respiramos, metamorfoseando-nos em autênticos rebelados sociais, famintos de insulamento ou de escândalo, nos quais possamos dar pasto à imaginação virulada pelas mórbidas sensações de nossas próprias culpas.
É nesse estado negativo que, martelados pelas vibrações de sentimentos e pensamentos doentios, atingimos o desequilíbrio parcial ou total da harmonia orgânica, enredando corpo e alma nas teias da enfermidade, com a mais complicada diagnose da patologia clássica.
A noção de culpa, com todo o séquito das perturbações que lhe são consequentes, agirá com os seus reflexos incessantes sobre a região do corpo ou da alma que corresponda ao tema do remorso de que sejamos portadores.
Toda deserção do dever a cumprir traz consigo o arrependimento que, alentado no espírito, se faz acompanhar de resultantes atrozes, exigindo, por vezes, demoradas existências de reaprendizado e restauração.
Cair em culpa demanda, por isso mesmo, humildade viva para o reajustamento tão imediato quanto possível de nosso equilíbrio vibratório, se não desejamos o ingresso inquietante na escola das longas reparações.
É por essa razão que Jesus, não apenas como Mestre Divino mas também como Sábio Médico, nos aconselhou a reconciliação com os nossos adversários, enquanto nos achamos a caminho com eles, ensinando-nos a encontrar a verdadeira felicidade sobre o alicerce do amor puro e do perdão sem limites.


 (Do livro "Pensamento e Vida", cap. 22, Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavie

Não se julgue...

Uma das maiores fontes de insatisfação e ansiedade para o ser humano é a dificuldade em aceitar a si mesmo. Muitos se condenam por não ter o padrão de beleza imposto pelo mundo, por não possuírem a riqueza almejada ou o sucesso e o reconhecimento no campo profissional.
Sentem-se excluídos e indignos de admiração e respeito. O pior que pode acontecer a alguém é não se considerar digno aos seus próprios olhos. Ainda que o mundo inteiro nos condene, se tivermos uma autoestima sólida, nada poderá nos desviar da convicção de que temos valor, ainda que apresentemos alguma imperfeição.

Mas, quando isto não acontece, tornamo-nos vulneráveis ao julgamento do mundo, impondo-nos um esforço sobre-humano para nos encaixar nos padrões que, acreditamos, nos garantirá o amor e a aceitação alheias.

...As pessoas julgaram-no, e você deve ter aceito as idéias delas sem nenhuma investigação. Você está sofrendo de todas as espécies de julgamento das pessoas, e você está jogando esses julgamentos nas outras pessoas. E todo esse jogo desenvolveu-se além da proporção - a humanidade inteira está sofrendo disso.

Se você quiser livra-se disso, a primeira coisa é esta: não se julgue. Aceite humildemente sua imperfeição, seus fracassos, seus erros, suas faltas. Não há nenhuma necessidade de fingir outra coisa. Seja você mesmo: "É assim mesmo que eu sou, cheio de medo. Eu não posso andar na noite escura, não posso ir lá na densa floresta.". O que há de errado nisso? - é humano.

Uma vez que você se aceite, você será capaz de aceitar os outros, porque você terá uma clara visão interior de que eles estão sofrendo da mesma doença. E a sua aceitação deles, os ajudará a aceitarem-se.

Nós podemos reverter todo o processo: aceite-se. Isso o torna capaz de aceitar os outros. E porque alguém os aceita, eles aprendem a beleza da aceitação pela primeira vez - quanta tranquilidade se sente! - e eles começam a aceitar os outros.

Se a humanidade inteira chegar ao ponto onde todo mundo é aceito como é, quase noventa por cento da infelicidade simplesmente desaparecerá - ela não tem fundamentos - e os seus corações se abrirão por conta própria e o seu amor estará fluindo".
Trecho em itálico de Osho no livro The Transmission of the Lamp

Elisabeth Cavalcante

domingo, 12 de maio de 2013

Fala Amparando (Dia das Mães)

Quando estiveres a ponto de condenar alguém,
lembra-te de ti mesmo.

Quantas vezes terás ferido,
quando te propunhas a auxiliar?

Muitos daqueles que povoam as penitenciarias,
dariam a própria vida para que o tempo recuasse,
propiciando-lhes ensejo de se fazerem vítimas
ao invés de verdugos…

Prefeririam cegueira e mudez no instante
de vazarem a acusação ou extrema paralisia
na hora da violência.

E qual acontece aos irmãos segregados no cárcere,
quantas criaturas carregam enfermidade
e frustração nas grades mentais
do arrependimento tardio?

Trajam-se em figurino recente e conservam
a bolsa farta, mas, por dentro trazem desencanto
e remorso por fogo e cinza no coração.

Supõem-se livres, no entanto, jazem presas,
intimamente, na cela de angústia em que enjaularam
a própria alma, por não haverem calado
a frase cruel no momento oportuno…

Poderiam ter evitado o desastre moral
que lhes dói na lembrança, contudo,
por se acomodarem à impaciência,
atearam o incêndio que resultou
em loucura e destruição.

Não sirvas vinagre e fel à mesa da própria vida.

Onde surpreendas perturbação e sombra
estende o socorro da paz e o benefício da luz.

Compadece-te dos ingratos e desertores,
quanto te condóis dos que passam
sob teus olhos, mutilados e infelizes.

Ninguém praticaria o mal se, antes,
lhe conhecesse o fruto amargoso.

Compreendamos para que sejamos compreendidos.

Agora, talvez, poderás censurar os erros dos semelhantes.

Amanhã, porém, mendigarás o perdão dos outros
pelos teus desatinos.

Entrega a aflição de cada dia ao silêncio de cada noite.

Lembra-te de que, por maiores tenham sido
os desregramentos da Humanidade na Terra,
o Céu nunca fez coleções de nuvens
para amaldiçoar ou punir, mas sim, cada manhã,
acende o brilho solar por mensagem bendita
de tolerância e de amor, endereçando aos homens
a esperança infatigável de Deus.

Meimei/Chico Xavier
Da Obra: Irmãos Unidos

domingo, 5 de maio de 2013

O perdão traz de volta o controle que você perdeu

Até que ponto você admite que há ressentimentos e mágoas povoando o seu coração? Pense um pouco quanto tempo e quanta energia está gastando para carregar um ressentimento ou uma mágoa de alguém?

Todo mundo tem suas mágoas. Alguns mais, outros menos! E a vida vai se construindo também com esses sentimentos! Administrar bem tudo isso com sabedoria, aqui está um grande segredo! O outro segredo é o perdão. E o principal benefício do perdão é que ele é libertador, sabia?

Sabia que quando você culpa outras pessoas pelos seus problemas, você passa a dar a essas mesmas pessoas o controle de sua vida? Seja inteligente na maneira de lidar com isso, tá? Simplesmente perdoe! O perdão traz de volta o controle que você perdeu! Já o ressentimento é o veneno que você toma desejando que o outro morra!

Esqueça as experiências amargas que marcaram a sua vida! Jogo fora tudo o que é ruim do seu passado e siga em frente, tá? Isso mesmo: siga em frente! Sua vida é curta demais para que você permita que outras pessoas que te feriram no passado, continuem a ferí-lo no presente através do ressentimento, viu?

E tem outra coisa importante que precisa ser refletida agora: você também irá precisar e muito, do perdão de Deus ao longo de sua vida, viu?

Confie na sua força de se superar. Nunca esqueça das infinitas possibilidades que podem nascer da fé! E fique contente por saber que você é Filho de Deus!

Volte com aquele sorriso fácil de criança. Volte a se entusiasmar pela vida e pelos seus sonhos. E leve aquela tarefa, aquele objetivo iniciado e desejado até o fim, tá?

 "O acaso encontra sempre quem saiba aproveitar-se dele" - Romain Rolland

Luis Carlos Mazzini

Momentos de Luz



Se você está feliz, ore sempre, rogando ao Senhor para que o equilíbrio esteja em seus passos...
Se você sofre, ore para que não lhe falte compreensão e paciência...
Se você está no caminho certo, ore para que não se desvie...
Se você está de espírito marginalizado, sob o risco de queda em despenhadeiros ou perigosos declives, ore para que o seu raciocínio retome a senda justa...
Se você está doente, ore a fim de que a saúde possível lhe seja restituída...
Se você tem o corpo robusto, ore para que as suas forças não se percam...
Se você está trabalhando, ore pedindo a Deus lhe conserve a existência no privilégio de servir...
Se você permanece ausente da atividade, ore, solicitando aos Mensageiros do Senhor lhe auxiliem a encontrar ou reencontrar a felicidade da ação para o bem...
Se você já aprendeu a perdoar as ofensas, ore para que prossiga cultivando semelhante atitude...
Se você reprova ou condena alguém, ore rogando à Divina Providência lhe ajude a entender o que faríamos nós se estivéssemos no lugar de quem caiu ou de quem errou, de modo a aprendermos discernimento e tolerância...
Se você possui conhecimentos superiores, ore para que não lhe falte a disposição de trabalhar, a fim de transmiti-los a outrem, sem qualquer idéia de superioridade, reconhecendo que a luz de sua inteligência vem de Deus que no-la concede para que venhamos a fazer o melhor de nosso tempo e de nossa vida, entregando-nos, porém, à responsabilidade de nossos próprios atos...
Se você ainda ignora as verdades da vida, ore para que o seu espírito consiga assimilar as lições que o Mais Alto lhe envia... Ore sempre!
A oração é o momento de luz, nas obscuridades e provas do caminho de aperfeiçoamento em que ainda nos achamos, para o nosso encontro íntimo com o amparo de Deus...

André Luiz/Chico Xavier
Da Obra: Tempo de Luz